O corpo social em disputa

a biopolítica das guerras civilizadas às narrativas da nação nos processos de descolonização

Autores

  • Priscila Manfrinati Universidade de São Paulo,

DOI:

https://doi.org/10.21680/1984-817X.2016v10n01ID17683

Palavras-chave:

Guerra, Biopolítica, Imperialismo, Colonialismo, Discurso nacional

Resumo

O presente artigo é tributário das discussões sobre a guerra como campo antropológico e etnográfico realizadas durante a disciplina Antropologia da Guerra, ministrada pela Profa. Dra. Laura Moutinho pelo PPGAS-USP no segundo semestre de 2015. Considerando a dominação colonial própria ao fenômeno do imperialismo moderno além das dimensões materiais, ou seja, em seu aspecto de profundidade ideológica e epistêmica sobre povos inseridos na contra-modernidade, busco articular aqui os modos de instrumentalização da vida nua tanto nos processos coloniais, por parte dos Estados modernos, quanto nos de emancipação, por parte das nações descolonizadas. De tal maneira, apontamos relações entre o movimento de produção e reprodução da biopolítica moderna, presente na sujeição da vida biológica desqualificada nos cálculos de guerra do Estado moderno bem como na exclusão de minorias consideradas inadequadas ao discurso nacional pós-colonial e, portanto, estimagtizadas e/ou exiladas.

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Publicado

22-12-2016

Como Citar

MANFRINATI, P. O corpo social em disputa: a biopolítica das guerras civilizadas às narrativas da nação nos processos de descolonização. Revista Espacialidades, [S. l.], v. 10, n. 01, p. 189–221, 2016. DOI: 10.21680/1984-817X.2016v10n01ID17683. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/espacialidades/article/view/17683. Acesso em: 24 nov. 2024.