O MEDO DÁ ORIGEM AO MAL:

os empecilhos da colonização frente ao medo da resistência indígena na “Guerra dos Bárbaros” (1680-1720)

Autores

  • Luiza Silvestre de Farias

DOI:

https://doi.org/10.21680/1984-817X.2025v1n1ID41627

Resumo

A nossa história é permeada de temores. Diante de tal prerrogativa, busco analisar a forma como a resistência indígena nos sertões da capitania Rio Grande provocou um medo constante de se manter e de povoar tais terras, bem como analisar como essas supostas ameaças impactaram diretamente na série de conflitos que ficou conhecido como “Guerra dos Bárbaros”. É perceptível que a relação entre os indígenas locais e os brancos também toma uma nova configuração. Com o projeto de colonização por parte da coroa portuguesa e a constante instalação de europeus em terras que hoje chamamos Brasil, os nativos dessa região passaram a encarar a situação como uma ameaça concreta. Percebe-se, então, que o medo opera numa ordem de causa e consequência. Percebe-se ainda, como aponta Monteiro (2015), que a resistência indígena surge paralelo ao início da colonização.

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Publicado

29-09-2025

Como Citar

SILVESTRE DE FARIAS, Luiza. O MEDO DÁ ORIGEM AO MAL: : os empecilhos da colonização frente ao medo da resistência indígena na “Guerra dos Bárbaros” (1680-1720). Revista Espacialidades, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 599–617, 2025. DOI: 10.21680/1984-817X.2025v1n1ID41627. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/espacialidades/article/view/41627. Acesso em: 7 dez. 2025.