REFRAÇÕES MORAIS E COGNITIVAS

contribuições da sociologia durkheimiana para a compreensão das eleições presidenciais brasileiras de 2018

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/1982-1662.2019v2n24ID17024

Resumo

O desafio proposto por este dossiê sobre a atualidade dos clássicos nas ciências sociais nos encorajou à produção de um ensaio coletivo no qual mobilizamos conceitos fundamentais oriundos da teoria de Èmile Durkheim para compreender alguns aspectos do segundo turno das eleições presidenciais brasileiras de 2018. Para tanto, partimos da ideia das categorias e representações coletivas como mediações socialmente construpidas de nossa relação com o mundo e, em seguida, indicamos as categorias de sagrado e profano como particularmente relevantes para o estabelecimento da estrutura e da dinâmica social. Ao final, procuramos indicar como essas noções basilares podemo dialogar com a teoria da ação e a sociologia compreensiva de Weber, resultando na proposta de uma tipologia da escolha do voto, com o intuito de elucidar um fenômeno candente durante esse processo, qual seja, o do espanto diante de escolha radicalmente oposta por parte de pessoas próximas.

 

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Biografia do Autor

Raquel Weiss, UFRGS

Possui graduação em ciências sociais pela Universidade de São Paulo - USP (2003), mestrado em Sociologia pela USP -FAPESP (2006) e doutorado em Filosofia pela USP-FAPESP (2011), com estágio na University of Oxford [2009]. Realizou pesquisa de pós-doutorado em Filosofia na UFRGS [2011] com apoio do CNPq. Atualmente é professora adjunta do departamento de Sociologia e do Programa de Pós Graduação em Sociologia da UFRGS. É coordenadora do Centro Brasileiro Estudos Durkheimianos e pesquisadora do NER - Nucleo de Estudos da Religião, UFRGS. É pesquisadora associada ao British Centre for Durkheimian Studies, da University of Oxford. As principais áreas de atuação são Teoria Sociológica, Teoria Política, Sociologia da Moral e, mais recentemente, vem desenvolvendo pesquisas na interface entre ciências humanas e ciências biológicas, com intuito de compreender a moral em uma perspectiva complexa. (Fonte: Currículo Lattes)

Jayme Neto, PPGS-UFRGS

Possui Graduação em Ciências Sociais (2012) e Mestrado em Sociologia (2015), ambos pela Universidade de São Paulo. Atualmente é Doutorando em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Tem interesse nas áreas de teoria social, sociologia geral e epistemologia. (Fonte: Plataforma Lattes)

Renan Santos, PPGS-UFRGS

Doutorando em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2013). Especialista em Direito de Família pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2008). Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Santa Maria (2006) e em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2016). Tem experiência nos debates acerca da construção do Estado laico no Brasil, modelos de laicidade no Direito Comparado, diversidade religiosa, e religião e espaço público. Participou de 2008 e 2013 de pesquisas sobre o ensino religioso em escolas públicas. Tem participado desde 2013 de pesquisas relacionadas à sensibilização dos operadores jurídicos para questões de Direitos Humanos, bem como a inclusão da Educação em Direitos Humanos no ensino superior. Advogado inscrito na OAB/RS sob número 74.145. (FONTE: Plataforma Lattes)

Monica Barbosa, PPGS-UFRGS

Doutoranda em Sociologia, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mestre em Desenvolvimento e Gestão Social, pelo Centro Interdisciplinar de Desenvolvimento e Gestão Social (CIAGS), da Universidade Federal da Bahia (UFBA), pesquisadora do grupo Cultura e Sexualidade (CUS/UFBA), possui graduação em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Orientou projetos de conclusão do MBA Executivo em Gestão e Negócios do Desenvolvimento Sustentável, do consórcio UFBA, Universidade Federal de Lavras (UFLA), Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e Instituto de Ensino e Pesquisa em Administração (INEPAD). Coordenou projetos sociais nos segmentos de cultura, educação e meio ambiente. Em 2015, publicou o livro Poliamor e Relaçãoes Livres, do amor a militância contra a monogamia compulsória (164 pag. Ed. Multifoco), com base em sua dissertação de mestrado.

Guillermo Orsi, PPGS-UFRGS

Atualmente faz parte cursa estudos de doutorado no programa de Pós-graduação Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), possui Mestrado em Sociologia (2017) pelo mesmo programa e graduação em Ciência Politica pela Universidad de Buenos Aires (2012). Tem experiência na área de Ciência Política, com ênfase temas de Integração, regionalização e globalização. Foi assistente na disciplina ?populismos latinoamericanos comparados? - UBA. Formado no programa de ?Atualização em Docência Universitária? (UBA - 2013) Na dissertacao pesquisou na linha de movimentos sociais, engajamento e politicas publicas, a relação entre a mídia e o protesto social na Argentina. (FONTE: Plataforma Lattes)

Carlos Fabris, PPGS-UFRGS

Primeiro colocado em Ciências Sociais - Diurno no Concurso Vestibular (2014). Graduado em Ciências Sociais - Bacharelado. Atualmente é mestrando do Programa de Pós-graduação em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Em 2017 realizou intercâmbio acadêmico por seis meses na Universidade de Heidelberg na Alemanha com financiamento da instituição Baden-Württemberg-Stipendium (BWS), participando de disciplinas ligadas à sociologia e à antropologia. Tem interesse nas áreas de Teoria Sociológica, Sociologia da Moral, Sociologia do Conhecimento e Sociologia Ambiental. (FONTE: Plataforma Lattes)

Sabrina Negrão, UFRGS

Bacharel em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Guilherme Sant’ Ana, UFRGS

Graduando em Ciências Sociais na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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Publicado

02-05-2019

Como Citar

WEISS, R.; NETO, J.; SANTOS, R.; BARBOSA, M.; ORSI, G.; FABRIS, C.; NEGRÃO, S.; SANT’ ANA, G. REFRAÇÕES MORAIS E COGNITIVAS: contribuições da sociologia durkheimiana para a compreensão das eleições presidenciais brasileiras de 2018. Revista Inter-Legere, [S. l.], v. 2, n. 24, p. 294–329, 2019. DOI: 10.21680/1982-1662.2019v2n24ID17024. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/17024. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ TEORIA SOCIAL: OS CLÁSSICOS NOS CONTEMPORÂNEOS