O ESTRUTURALISMO GENÉTICO DO EATING OUT
DOI:
https://doi.org/10.21680/1982-1662.2021v4n30ID20367Resumo
O objetivo desse artigo é analisar os sentidos e significados da prática do comer fora a partir dos indivíduos e seus coletivos, porém, indo além dessas definições, que muitas vezes são contraditórias, comparando dados de diferentes países, Brasil, Reino Unido e Espanha. Ademais, busca-se explicar o motivo que levam os atores a ver essa prática de uma ou outra forma, ou seja, a pergunta central é: “o que está na gênese dessas estruturas subjacentes a tal prática? ” Por outro lado, pretende-se ir além das definições mais restritas aos espaços, se ‘dentro’ ou ‘fora’ – consumido ou preparado –, que se supõe ter origem nos conceitos e definições historicamente utilizados pelos órgãos de estatística oficial de Estado. Ao final, se propõe um quadro de referência que reconstitui esse binômio entre o ‘dentro’ e o ‘fora’ a partir de uma dualidade – e não um dualismo – tendo em conta não somente a espacialidade, mas também questões que envolvam rotina, conteúdo e companhia. Os dados utilizados para esse artigo provêm de duas grandes fontes. A primeira fonte advém dos dados estatísticos oficias dos países que estão sendo comparados nesse artigo, principalmente os dados que se destinam a investigar os gastos com alimentação. A segunda grande fonte de dados advém de três grandes projetos de pesquisa, conduzidos por diferentes grupos de investigação de cada país em questão.