A FRENTE PARLAMENTAR EVANGÉLICA NO CONGRESSO NACIONAL
Representatividade política dos evangélicos?
DOI:
https://doi.org/10.21680/1982-1662.2021v4n32ID25787Resumo
O presente artigo traz à baila a análise da Frente Parlamentar Evangélica no Congresso Nacional (FPE) que reivindica para si o status quo de representante dos evangélicos brasileiros, sendo estes o segmento social que mais cresceu no período intercensitário de 2000 a 2010. A FPE atualmente é composta por 195 deputados e 08 senadores que juntos respondem por um bloco de 20 partidos políticos, sendo uma das bancadas mais atuantes do Congresso Nacional. Portanto, objetiva-se com esta pesquisa analisar o crescimento da FPE e quais as reais influências e controle desta sobre a fidelidade partidária e votos dos seus membros e da comunidade evangélica. A metodologia aplicada é de natureza qualitativa a partir de estudos bibliográfico e documental, sob um prisma histórico-dialético. Pode-se concluir, provisoriamente, que a Frente Parlamentar Evangélica reivindica a outorga da representatividade da comunidade evangélica, mas, na prática, age mais de forma reativa do que propositiva, ademais, não controla majoritariamente os votos dos evangélicos brasileiros.
Palavras-chave: Frente Parlamentar Evangélica. Representatividade Política. Pentecostais e política. Religião.