Cemitérios no Seridó, Século XIX: construindo de uma pesquisa
Resumo
Este texto tem como objetivo analisar como o impacto das epidemias, que atingiram o Seridó Norte-rio-grandense a partir de 1850, contribuiu para a ação transformadora sobre os costumes fúnebres e as atitudes da população para com a morte e os mortos. O impacto das epidemias nas transformações na cultura funerária foi fundamental. As doenças provocavam alto índice de mortalidade, tornando inviável o enterramento no interior das igrejas, uma vez que não havia tempo suficiente para a total decomposição dos corpos. Logo, constituíram-se em um dos elementos catalisadores do discurso higienista, que há tempos lutava, sob influência européia, contra o enterramento ad sanctos, com base na prevenção de males e a favor da higienização pública. Dentro dessa conjuntura, o Seridó, a exemplo de outras regiões brasileiras, como São Paulo e o Rio de Janeiro, iniciou o processo de secularização da morte. Foi esse processo que nossa pesquisa buscou compreender, trajetória que pretendemos mostrar a partir desse artigo.Downloads
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Publicado
17-09-2013
Como Citar
SANTOS, A. R. dos. Cemitérios no Seridó, Século XIX: construindo de uma pesquisa. Revista Inter-Legere, [S. l.], v. 1, n. 12, 2013. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4194. Acesso em: 25 dez. 2024.
Edição
Seção
ESTUDOS