Pela hora da morte: estudo sobre o empresariar da morte e do morrer uma etnografia no grupo Parque das Flores, em Alagoas
Resumo
“Pela hora da morte” é uma expressão genérica e popular comumente utilizada para indicar que os produtos ou serviços se encontram com preços exorbitantes e que “as coisas estão caras”. Parafraseando esse dito, sugestivamente poderíamos aplicá-lo igualmente ao morrer. Atualmente morrer custa caro: os gastos com o funeral compreendem o caixão, as velas, as flores, as vestimentas, as taxas para sepultamento em jazigo, em mausoléu, em cova rasa, a taxa para aluguel de capela de velório, etc. ? isto se a morte for repentina, ou seja, se a pessoa morreu subitamente, rapidamente e inesperadamente, mas, se a morte for lenta ou demorada, consequência de uma enfermidade, os gastos com o morto aumentam ainda mais, em virtude das despesas com hospital, médicos, remédios, enfim, a conhecida e cara indústria hospitalar. Além disso, depois que a pessoa é sepultada, as despesas continuam. São gastos variados com a construção de mausoléus ou catacumbas, com a identificação do local do jazigo, com as missas de sétimo dia, com as comemorações das datas de falecimento, com a manutenção da sepultura, sem contar com outras despesas adicionais como: gastos com hospitais, cartório, etc.Downloads
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Publicado
17-09-2013
Como Citar
MORAIS, I. A. de L. Pela hora da morte: estudo sobre o empresariar da morte e do morrer uma etnografia no grupo Parque das Flores, em Alagoas. Revista Inter-Legere, [S. l.], v. 1, n. 12, 2013. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4202. Acesso em: 5 nov. 2024.
Edição
Seção
DISSERTAÇÕES E TESES