Tornar-se Aluno(a) Indígena – Uma Etnografia de Uma Escola Guarani Mbya

Autores

  • Amanda Marqui (UFSCar)
  • Clarice Conh (UFSCar)

Resumo

Este projeto pretende analisar o tornar-se (“becoming/become”, Toren 2004) aluno(a)
indígena, visando apontar o que significa ir à escola na perspectiva das crianças Guarani
Mbya. A criança será aqui tomada como ator social ativo e produtor de cultura (Cohn
2005), e a escola será abordada como um espaço em que as crianças tornam-se alunos,
como uma das práticas de autopoieses (“autopoietic”, Toren,1999), ou seja, de produção
de significados sobre o seu mundo. Sendo assim, minha investigação pretende
compreender como estas crianças produzem significados no contexto escolar e na
condição de alunos indígenas, tomando a escola como um espaço de fronteira
(Tassinari, 2001), em que se articulam os conhecimentos, o “modo de ser” Guarani
Mbya e suas práticas de ensino e de aprendizagem com os conhecimentos e métodos
pedagógicos escolares. Esta etnografia de uma escola Guarani Mbya irá contribuir para
a compreensão dos significados atribuídos pelas crianças ao ir à escola, espaço onde se
dão novas formas de construção de conhecimento - indígena e não-indígena – em novas
relações, além daquelas realizadas nos próprios processos de aprendizagem guarani.

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Publicado

23-10-2013

Como Citar

MARQUI, A.; CONH, C. Tornar-se Aluno(a) Indígena – Uma Etnografia de Uma Escola Guarani Mbya. Revista Inter-Legere, [S. l.], v. 1, n. 9, 2013. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4412. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

ANTROPOLOGIA DA EDUCAÇÃO