Etnografia, Culturas Escolares e Antropologia Crítica

Autores

  • Eliana de Barros Monteiro

Resumo

A presente comunicação visa refletir sobre metodologias que abarquem os estudos da
antropologia e da educação, tendo a etnografia como ponte de diálogo entre os dois
saberes. Para além da reflexão de que a educação é um fenômeno de reprodução social,
entende-se aqui que esta, do contrário, é fonte de transformação social. Aí situamos o
elemento do poder presente nas relações sociais e a visão de que a educação é
eminentemente um acionar político, uma tarefa social. O diálogo de compreensões entre
educação e antropologia, pois, pode nos levar a perceber quão cultural e político são as
práticas educativas, assim como são também as práticas e as manifestações culturais no
cotidiano dos grupos sociais. Situando a escola como cenário de observação de práticas
culturais e educativas, considera-se que esta é mais que um campo de poder (Bourdieu,
2005), é uma extensão ativa da vida íntima de cada indivíduo, que leva a estes espaços
suas histórias. A partir de um determinado tema de pesquisa, tem-se como desafio,
então, pensar de que forma a etnografia pode servir como mecanismo de identificação
das expressões presentes nas culturas escolares e, também, como a partir dela, outros
métodos podem ser utilizados como formas a situar categorias de análise que
contribuem para a produção de uma antropologia crítica da educação.

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Publicado

23-10-2013

Como Citar

MONTEIRO, E. de B. Etnografia, Culturas Escolares e Antropologia Crítica. Revista Inter-Legere, [S. l.], v. 1, n. 9, 2013. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4414. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

ANTROPOLOGIA DA EDUCAÇÃO