Ironia verbal: marcas, funcionamento, efetivação e absurdo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/1983-2435.2022v7n2ID29865

Palavras-chave:

Ironia, Marcas da ironia, Ironia verbal, Absurdo

Resumo

A ironia verbal é tema de inúmeras pesquisas científicas no âmbito dos estudos da linguagem, não reunindo consenso em relação às suas especificidades, nomeadamente quanto à sua natureza e às suas marcas ou índices textuais. Nosso objetivo principal, neste artigo, é questionar o funcionamento da ironia e os recursos mobilizados para sua efetivação e reconhecimento. Para tal, adotamos como aporte teórico Ducrot (1987), Maingueneau (1997), Muecke (2008), Guimarães (2001) e Attardo (2000), sendo o exemplário utilizado oriundo de Modesta Proposta e outros textos satíricos, de Swift (2005); um excerto de Montesquieu (apud MAINGUENEAU, 1997); e Cuca fundida, de Allen (2013). Como resultado preliminar, prevemos que a ironia verbal tem como pressupostos fundamentais a assunção de um enunciador (ou ponto de vista) absurdo e o caráter facultativo de suas supostas marcas intrínsecas.

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Biografia do Autor

Marcelo da Silva Amorim, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Doutor e mestre em Língua Portuguesa pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, onde também obteve os graus de bacharel e licenciado em Português, Latim e Literaturas. Recebeu o título de PhD em Línguas Românicas na Universidade da Carolina do Norte (EUA), onde também lecionou Língua Portuguesa e Literaturas Lusófonas por cinco anos. Participou de vários projetos, dentre eles, o de um livro de Português para Estrangeiros, publicado pela Georgetown University Press em 2010. Desde 2009, atua como professor na Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, lecionando na Graduação, no Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem (Linguística Aplicada) e no ProfLetras. Atualmente, desenvolve pesquisas sobre interculturalidade e o ensino de Português Língua Estrangeira. Desde 2019, dirige o Instituto Ágora, unidade suplementar para o ensino de línguas e culturas estrangeiras modernas, que atende a comunidade interna da UFRN e o público externo.

Ricardo Alexandre Peixoto Barbosa, UFRN

Doutorando em Linguística Aplicada, na linha de Ensino e Aprendizagem de Línguas, na UFRN. Mestre em Estudos da Linguagem (UFRN), na área de Linguística Teórica e Descritiva. Licenciado em História (UFRN) e em Letras - Língua Portuguesa (UNP). Pós-graduado em "A Moderna Educação: metodologias, tendências e foco no aluno" (PUC-RS) e em Psicopedagogia (UNP). Avaliador especializado do Exame Celpe-Bras.

Wendell Pereira da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Doutorando em Estudos da Linguagem na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Mestre em Estudos da Linguagem pelo Programa de Pós-graduação do curso de Letras, UFRN (2021). Graduado em Comunicação Social (2013) e graduando do curso de Letras, Língua Portuguesa, também na UFRN, com participação em pesquisas sobre texto e discurso. Bolsista Capes. Bolsista CNPq - Brasil de 2019 a 2021. Atualmente, atua como instrutor de Português Língua Estrangeira (PLE) no Instituto Ágora, UFRN.

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Publicado

25-08-2022

Como Citar

AMORIM, M. da S.; BARBOSA, R. A. P.; PEREIRA DA SILVA, W. Ironia verbal: marcas, funcionamento, efetivação e absurdo. Revista Odisseia, [S. l.], v. 7, n. 2, p. 22–40, 2022. DOI: 10.21680/1983-2435.2022v7n2ID29865. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/29865. Acesso em: 29 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos