Por uma metaficção historiográfica dos contatos linguísticos na formação do português do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.21680/1983-2435.2023v8n1ID31608Palavras-chave:
Metaficção Historiográfica, (Socio)Linguística, Contatos LinguísticosResumo
A metaficção historiográfica (HUTCHEON, 1991) questiona a verdade colocada pela historiografia oficial e aponta que há verdades, contadas agora pela voz daqueles personagens apagados e silenciados pelas histórias oficiais. Nessa perspectiva, este artigo se propõe, como um desdobramento da teoria da metaficção historiográfica (HUTCHEON, 1991) e fundamentado nas teorias (socio)linguísticas (MATTOS E SILVA, 2004; LUCCHESI, 2009, 2017, 2019; CALLOU; LUCCHESI, 2020; LUCCHESI; CALLOU, 2020), a analisar o romance Um defeito de cor, da mineira Ana Maria Gonçalves (2021[2006]), como uma metaficção historiográfica dos contatos linguísticos ocorridos na formação do Brasil e, consequentemente, do português brasileiro. Essa proposta demonstra a necessidade de uma intersecção entre a Literatura e as Teorias Linguísticas, pois as narrativas ficcionais podem ser utilizadas como um suporte para as discussões, nos cursos de Letras/Português, sobre os contextos sócio-históricos de formação do português brasileiro, considerando, principalmente, a ausência de boas produções cinematográficas que ilustrem esse período.
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