Literatura de cordel no Brasil: um ponto no mar da lusofonia

Autores/as

  • Paulo Geovane Silva Universidade de Coimbra/Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Belo Horizonte.
  • Douglas Tomácio

Palabras clave:

Língua portuguesa. Diáspora. Literatura Brasileira. Literatura de cordel.

Resumen

Pensar nos processos de transplantação e fixação da língua portuguesa envolve considerar também os meios que permitiram essa consolidação linguística. No caso do Brasil, o português ainda é uma língua relativamente homogênea, apesar das muitas variações fonéticas que existem dentro do país. Nesse sentido, parece plausível pensar que a literatura popular portuguesa – em folhetos – foi a única que, testemunhando o percurso dos portugueses e de sua língua materna, sobreviveu até os dias de hoje, resultando naquilo a que muitos especialistas da cultura popular brasileira designam como literatura de cordel. Assim sendo, este artigo pretende demonstrar a maneira pela qual a história da literatura de cordel brasileira – sua apropriação, fixação e desenvolvimento – colaborou, ainda que minimamente, para o processo de consolidação da língua portuguesa num território em que muitas outras expressões linguísticas circulavam e, como se sabe, ainda circulam. 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Paulo Geovane Silva, Universidade de Coimbra/Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Belo Horizonte.

Doutorando em Literaturas Africanas de Língua Portuguesa pela Universidade de Coimbra (Portugal) e professor da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Belo Horizonte.

Publicado

22-09-2016

Cómo citar

SILVA, P. G.; TOMÁCIO, D. Literatura de cordel no Brasil: um ponto no mar da lusofonia. Revista Odisseia, [S. l.], n. 13, p. p. 44 – 57, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/10245. Acesso em: 18 sep. 2024.

Número

Sección

Artigos