The Great Gatsby e o personagem Nick Carraway como ser de fronteira
DOI:
https://doi.org/10.21680/1983-2435.2019v4n1ID16278Palabras clave:
Literatura, Semiótica, Personagem, Ser de fronteira, RessignificaçãoResumen
The Great Gatsby, de F. Scott Fitzgerald, publicado primeiramente em 1925, é um dos mais importantes romances do cânone literário estadunidense. Em seu texto, Fitzgerald apresenta relações socioculturais da década de 1920, nos EUA, período conhecido como a “era do jazz”, em que ocorreram mudanças socioculturais significativas. A narrativa é contada através da perspectiva do personagem Nick Carraway. Assim, o objetivo deste artigo é analisar a posição do referido personagem como um ser de fronteira, pois Carraway transita entre diferentes ambientes sociais sem pertencer a nenhum deles. Dessa forma, partimos da hipótese de que, como ser de fronteira, o personagem revela problemas socioculturais de sua época. Como base teórica, recorremos aos estudos de semiótica da cultura de Lótman (1996), e à discussão de Bakhtin (2011) acerca da personagem literária. O resultado indica que é através da posição fronteiriça do personagem que problemas sociais, morais e culturais são revelados ao leitor.
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