O falante no romance e o discurso autoritário do fundamentalismo religioso: The Handmaid’s Tale sob lentes dialógicas
DOI:
https://doi.org/10.21680/1983-2435.2022v7n1ID26235Palabras clave:
O falante no romance, O discurso autoritário, Fundamentalismo, The Handmaid’s TaleResumen
Pensando na interação entre mundo da arte e mundo da vida, The handmaid’s tale (ATWOOD, 1986) nos chama a refletir sobre a criação de uma sociedade totalitária representada na obra. Para a compreensão dessa representação, este trabalho pautou-se na teoria do romance de Bakhtin, em especial nos conceitos de falante do romance e discurso autoritário, bem como no conceito de fundamentalismo, segundo Armstrong, Oz, Sloterdijk e Harari. Dessa forma, este trabalho buscou compreender, no romance, o papel do discurso autoritário da religião fundamentalista na criação e no desenvolvimento de regimes autoritários com base na religião. Foi possível perceber, por meio da análise, que a assimilação natural ou compulsória do discurso autoritário fundamentalista provocou confrontos violentos e possibilitou a entrada de políticas opressoras. O romance, portanto, chama o leitor a refletir sobre o avanço de discursos autoritários com base no discurso religioso fundamentalista em sociedades contemporâneas.
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