Um estudo do aparelho psíquico em “O Grande Inquisidor”, de Dostoiévski
DOI:
https://doi.org/10.21680/1983-2435.2023v8n1ID31460Palabras clave:
Dostoiévski, O Grande Inquisidor, Literatura e PsicanáliseResumen
A proposta deste artigo é estudar o conto “O Grande Inquisidor”, que faz parte da obra Os Irmãos Karamázov, de Dostoiévski (2012), evidenciando os agentes do aparelho psíquico freudiano, que conformam a referida narrativa. Analisam-se as facetas dominantes do superego, assim como os fluxos do id e ego, em relação aos principais intentos das personagens, com o intuito de revelar que a crítica contida na obra literária se refere a questionamentos relacionados ao ser humano dominado e robotizado sob a figura de um “Inquisidor Invisível”. Parte-se do entrelaçamento entre a literatura e a psicanálise, o qual possibilita observar como estas áreas se relacionam para tratar de uma essência em comum que atua na sociedade, que pode evoluir ou retardar a harmonia social.
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