As cicatrizes da tortura nas memórias de Flávio Tavares
DOI:
https://doi.org/10.21680/1983-2435.2023v8n2ID31748Palabras clave:
Memórias. Tortura. Trauma. Ditadura. Flávio Tavares.Resumen
O presente artigo pretende analisar as Memórias do esquecimento de Flávio Tavares, um sobrevivente da ditadura militar brasileira e uruguaia. O envolvimento do jornalista na oposição ao regime lhe trouxe diversas situações-limite, como a prisão, o exílio e, principalmente, a tortura física, descrita em pormenores pelo autor ao longo de sua narrativa traumática. Assim, este estudo busca evidenciar um dos representantes da resistência política, no esforço de ir além do que a história oficial contou, preservando a memória daqueles que reagiram contra a violência de um governo autoritário. Ou, como diz Bungart Neto (2019, p. 68), trata-se de um “antídoto contra o memoricídio coletivo brasileiro”.
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