Como um cognitivista moral pode aceitar o experimento de pensamento da Terra Gêmea Moral sem aceitar o Cognitivismo não-descritivista de Terence Horgan e Mark Timmons
DOI:
https://doi.org/10.21680/1983-2109.2023v30n62ID29152Palabras clave:
Semântica moral, Realismo moral naturalista, Terra Gêmea Moral, Cognitivismo não-realistaResumen
O artigo tem como objetivo responder como um cognitivista moral pode aceitar o experimento de pensamento da Terra Gêmea Moral sem aceitar o Cognitivismo não-descritivista de Terence Horgan e Mark Timmons. A fim de oferecer a resposta almejada, serão expostas as conclusões semânticas que esses filósofos extraem da versão desse experimento de pensamento que se aplica ao realismo moral naturalista de Peter Railton. Será proposto que mesmo que um defensor do cognitivismo moral descritivista, como Railton, aceite a objeção de Horgan e Timmons, e abandone o realismo moral naturalista, ele não precisa aderir à teoria metaética do Cognitivismo não-descritivista e à sua ontologia moral antirrealista. Ele tem como saída aderir ao Cognitivismo não-realista de Derek Parfit, que, conforme será argumentado, possivelmente é uma teoria metaética superior ao Cognitivismo não-descritivista.
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