O Papel do Entendimento na Aceitação de Teorias Científicas
DOI :
https://doi.org/10.21680/1983-2109.2019v26n51ID17020Mots-clés :
Virtude Epistêmica, Agente Epistêmico, Verdade, Propositivo, Não-PropositivoRésumé
O critério de aceitação de uma teoria científica deve ser pautado no Entendimento da mesma. Isso porque a concepção de aceitação de teorias científicas com base na expressão dos valores epistêmicos não é possível, dado o problema da incomensurabilidade. Para resolver essa questão devemos considerar as competências de um agente epistêmico e como as mesmas sustentam sua aceitação. Ao analisar o processos de escolha de teorias científica, se pode concluir que o mesmo não está associado a mera formação de crenças em sua adequação empírica. Sendo um processo não vinculado com a verdade, e sim associado com a melhor explicação, consequentemente gerando melhor Entendimento, o qual é, logicamente e conceitualmente, quesito necessário para Aceitação de dado estado cognitivo consequente de uma Explicação. Como o Entendimento é uma característica de um agente virtuoso, podemos crer que a teoria escolhida seria resultado da habilidade de um agente virtuoso, e consequentemente uma teoria confiável.
Téléchargements
Références
COHEN, L. J. An Essay on Belief and Acceptance. Oxford: Oxford University Press, 1992.
COHEN, L. J. Why Acceptance that P Does Not Entail Belief that P. In: ENGEL, P. (Ed.). . Beliving and Accepting. Philosophi ed. Dordrecht, Netherlands: Kluwer Academic, 2000. p. 55–65.
ELGIN, C. Z. Epistemic agency. Theory and Research in Education, v. 11, n. 2, p. 135–152, 2013.
ENGEL, P. Beliving and Accepting. First Edit ed. Dordrecht, Netherlands: Kluwer Acedemic, 2000.
FERREIRA, T. A. DA S. Entendimento , Conhecimento e Autonomia?: Virtudes Intelectuais e o Objetivo do Ensino de Ciências. [s.l.] UFBA, 2015.
FRAASSEN, B. C. VAN. A Imagem Científica. São Paulo, SP: Fundação Editora da UNESP, 2006.
GODFREY-SMITH, P. Theory and Reality - an introduction to the philosophy of science. Chicago, Illinois: The University of Chicago Press, 2003.
IVANOVA, M. Is There a Place for Epistemic Virtues in Theory Choice? In: FAIRWEATHER, A. (Ed.). . Virtue Epistemlogy Naturalized. Volume 336 ed. [s.l.] Splinger, 2014. p. 207–227.
KUHN, T. A estrutura das revoluções científicas. 5a ed. São Paulo, SP: Editora Perspectiva, 1998.
LACEY, H. Is Science Value Free?? First ed. Lodon: Routledge, 1999.
LEHRER, K. Justification, Cohenrence and Knowledge. Erkenntnis, v. 50, p. 243–258, 1999.
LEHRER, K. Acceptance and Belief Revisited. In: ENGEL, P. (Ed.). . Beliving and Accepting. First Edit ed. Dordrecht, Netherlands: Kluwer Acedemic, 2000. p. 209–220.
PRITCHARD, D. Recent work on epistemic value. American Philosophical Quartely, v. 44, n. 2, p. 85–110, 2007.
RIGGS, W. D. Understanding “Virtue” and the Virtue of Understanging. In: ZAGZEBSKI, L.; DEPAUL, M. (Eds.). . Intelectual Virtue. Paperback ed. Oxford: Oxford University Press, 2007. p. 203–226.
SAINSBURY, M. Fiction and Acceptance-Relative Truth, Belief and Assertion. n. 1, 1970.
ZAGZEBSKI, L. Recovering Understanding. In: STEUP, M. (Ed.). . Knowledge, Truth and Duty: Essays on Epistemic Justification, Responsability and Virtue. Oxford: Oxford University Press, 2001. p. 235–251.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Termos da licença:
Não Comercial (NC) | Os licenciados podem copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, desde que sejam para fins não comerciais. |
Compartilha Igual (SA) | Os licenciados devem distribuir obras derivadas somente sob uma licença idêntica à que governa a obra original ou menos restritiva. |