CAMINHOS PARA O ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL: RELAÇÃO ENTRE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E PRINCIPAIS FATORES DE RISCOS MODIFICÁVEIS

Autores

  • Mayane Carneiro Alves Pereira CHRISFAPI
  • Lúcia de Fátima da Silva Santos

DOI:

https://doi.org/10.21680/2446-7286.2020v6n1ID21667

Resumo

Introdução: O Brasil vive um processo de envelhecimento e dentre as doenças mais comuns aos idosos, estão aquelas crônicas não transmissíveis, que apresentam desenvolvimento lento e efeitos deletérios a longo prazo, entre elas, a hipertensão arterial sistêmica, que apresenta como peculiaridade seu caráter multifatorial. Objetivo: Avaliar a relação entre a hipertensão arterial sistêmica e seus principais fatores de riscos modificáveis. Metodologia: Trata-se de estudo transversal de amostragem não probabilística, o levantamento ocorreu junto aos idosos do Programa Terceira Idade em Ação da Universidade Federal do Piauí, no período de agosto a dezembro de 2015. Participaram da coleta, idosos, independente do sexo, devidamente matriculados no programa em questão. Foram excluídos aqueles que apresentavam déficit cognitivo. Cada participante foi avaliado através de um formulário socioeconômico e físico; e avaliação física da circunferência da cintura. Os dados foram analisados por meio do software Statistical Product and Service Solutions versão 20.0. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí. Resultados: Participaram do estudo 99 idosos, sendo 87,9% do sexo feminino. A maior prevalência de sexo feminino pode estar relacionada ao processo de feminização da velhice, que é caracterizado pela maior expectativa de vida das mulheres. Quanto à atividade física, apenas 15,2% dos idosos foram considerados praticantes de atividade física regular, sendo que o sedentarismo é um importante fator de risco para doenças crônicas não transmissíveis. Ao avaliar a situação de saúde observou-se que 50,5% dos pesquisados apresentavam hipertensão arterial sistêmica e correlação significativa com valores elevados de circunferência da cintura (p=0,03). Conclusões: Os hábitos de vida e situação de saúde apontaram que reduzido número de idosos encontram-se ativos; e a relação significativa entre a circunferência da cintura e o diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica evidenciam a importância de atuar sobre as diversas variáveis que compõem a saúde.

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Publicado

10-08-2020

Como Citar

CARNEIRO ALVES PEREIRA, M. .; DE FÁTIMA DA SILVA SANTOS, L. CAMINHOS PARA O ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL: RELAÇÃO ENTRE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E PRINCIPAIS FATORES DE RISCOS MODIFICÁVEIS. Revista Ciência Plural, [S. l.], v. 6, n. 1, p. 74–91, 2020. DOI: 10.21680/2446-7286.2020v6n1ID21667. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/21667. Acesso em: 24 abr. 2024.