DO ORAL ANTISEPTICS USED IN THE DENTAL ROUTINE HAVE ANTI-VIRAL EFFICACY? A REVIEW SYSTEMATIC IN VITRO STUDIES

Authors

DOI:

https://doi.org/10.21680/2446-7286.2024v10n1ID34126

Abstract

Introdução : Os enxaguantes bucais desempenham um papel importante na clínica odontológica, mas seu papel sobre os vírus requer investigação. Objetivo : revisar estudos in vitro para identificar o efeito de diferentes enxaguantes bucais sobre os principais vírus associados ao atendimento odontológico de rotina. Metodologia :As seguintes bases de dados foram pesquisadas até dezembro de 2022: bases de dados PubMed, Embase, Scopus e Web of Science; a Biblioteca Cochrane e a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS); e literatura cinzenta. Foram selecionados estudos in vitro que utilizaram enxaguantes bucais com o objetivo de reduzir a carga viral. A questão focal foi proposta seguindo o princípio PICOS: a População (vírus envolvidos na etiologia da infecção oral), a Intervenção (antissépticos orais), o comparador apropriado (controles positivos e negativos) e, os Desfechos de interesse (redução da carga viral ) e o desenho do estudo (estudos in vitro). Resultados :Considerando os critérios de elegibilidade, foram incluídos 19 artigos para esta revisão. A eficácia de iodopovidona (PVP-I), clorexidina, Listerine, óleos essenciais e lavagens com cloreto de cetilpiridínio foi investigada. O PVP-I teve seus efeitos principalmente associados ao SARS-CoV, demonstrando redução significativa da carga viral após 15 segundos de exposição. A clorexidina foi considerada ineficaz contra os vírus respiratórios adenovírus, poliovírus e rinovírus. Listerine demonstrou eficácia superior contra os vírus HSV-1 e 2 e vírus influenza A, e o cloreto de cetilpiridina também demonstrou atividade virucida contra influenza A. Conclusões :O tipo, concentração e tempo de exposição aos antissépticos variaram entre os estudos. O PVP-I e o digluconato de clorexidina foram as substâncias mais estudadas, mas no geral o PVP-I foi mais eficaz na redução dos títulos virais, principalmente no que diz respeito aos coronavírus. Outros antissépticos como CPC, H2O2 e Listerine® também demonstraram redução significativa da carga viral, mas este é um número limitado de estudos.

Palavras-chave: enxaguatórios bucais; vírus; efeito.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Jaiane Carmélia Monteiro Viana, Federal University of Rio Grande do Norte

Dentist graduated from the Federal University of Rio Grande do Norte - UFRN

Guilherme Carlos Beiruth Freire, Federal University of Rio Grande do Norte

Dental Specialist in Periodontology, Master of Dental Sciences, and currently pursuing a Doctorate in Dental Sciences, with a focus on Dental Clinics, at the Federal University of Rio Grande do Norte - UFRN.

Carlos Eduardo de Paiva Campos Nogueira Simão, Federal University of Rio Grande do Norte

Currently pursuing a master's degree in Dental Sciences, with a concentration in Dental Clinics, at the Federal University of Rio Grande do Norte - UFRN.

Rayanne Karina Silva Cruz, Federal University of Rio Grande do Norte

Master's in Public Health and Doctorate in Dental Sciences, with a focus on Dental Clinics, from the Federal University of Rio Grande do Norte - UFRN.

Bruno César de Vasconcelos Gurgel, Federal University of Rio Grande do Norte

Specialist, Master, and Doctor in Periodontology from the Piracicaba Dental School - FOP, Unicamp. Full Professor at the Department of Dentistry of the Federal University of Rio Grande do Norte - UFRN.

Published

29-04-2024

How to Cite

VIANA, J. C. M.; FREIRE, G. C. B.; SIMÃO, C. E. de P. C. N.; CRUZ, R. K. S.; GURGEL, B. C. de V. DO ORAL ANTISEPTICS USED IN THE DENTAL ROUTINE HAVE ANTI-VIRAL EFFICACY? A REVIEW SYSTEMATIC IN VITRO STUDIES. Revista Ciência Plural, [S. l.], v. 10, n. 1, p. 1–26, 2024. DOI: 10.21680/2446-7286.2024v10n1ID34126. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/34126. Acesso em: 23 jul. 2024.

Issue

Section

Revisão Sistemática