A hospitalidade de Pelotas/RS pela visão de quem não enxerga e aos passos de quem não caminha
DOI:
https://doi.org/10.21680/2357-8211.2021v9n2ID23613Resumo
O objetivo proposto desta pesquisa é analisar a hospitalidade da cidade de Pelotas/RS na percepção das pessoas com deficiência visual e física (cadeirantes). Metodologicamente, esta pesquisa caracteriza-se por ser de natureza exploratória e descritiva, realizada por meio de pesquisa bibliográfica com abordagem qualitativa em que foram aplicados questionários com os sujeitos da pesquisa por e-mails e redes sociais Facebook e Whatsapp. Como principais resultados encontrados, identificou-se que o entendimento sobre hospitalidade de todos os sujeitos está relacionado ao bem receber-acolher. Para as pessoas com deficiência visual a questão do respeito com o visitante prevalece enquanto os sujeitos cadeirantes acrescentam a relação com a acessibilidade. No que tange à concepção de hospitalidade urbana e cidade hospitaleira, apesar das dimensões em comum, as falas das pessoas com deficiência visual estão mais relacionadas à identificação e envolvimento ativo do ser humano na cidade, enquanto as pessoas cadeirantes trazem à tona dimensões de acessibilidade física. Já no que diz respeito a Pelotas ser uma cidade hospitaleira, os sujeitos cadeirantes divergem sobre esta concepção apontando a (falta de) acessibilidade física como principal motivo enquanto todos os sujeitos com deficiência visual consideram Pelotas hospitaleira. Com os resultados desta pesquisa foram sistematizadas dimensões da cidade hospitaleira para pessoas com deficiências além de fomentar reflexões sobre hospitalidade e pessoas com distintos tipos de deficiência.
Palavras-chave: Turismo. Hospitalidade Urbana. Deficiência Visual. Cadeirantes. Pelotas/RS.
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