Fatores institucionais e o desempenho das instituições de ensino superior no exame de suficiência contábil
DOI:
https://doi.org/10.21680/2176-9036.2025v17n1ID35362Palavras-chave:
Fatores Institucionais, Desempenho Discente, Exame de Suficiência ContábilResumo
Objetivo: Identificar a associação entre fatores institucionais e desempenho dos discentes no exame de suficiência contábil.
Metodologia: Foram considerados os seguintes fatores institucionais: categoria administrativa, organização acadêmica, localidade e destinação de carga horária aos conteúdos exigidos no teste. Os dados compreendem o período entre 2017 e 2021, incluindo o período de pandemia de Covid-19. Utilizou-se análise descritiva e testes estatísticos para analisar os resultados.
Resultados: Houve uma queda da taxa mediana de aprovação nos resultados de 2019 a 2021 para todas as regiões brasileiras. Os testes estatísticos revelaram que as universidades da região sudeste lideram as aprovações. As menores taxas de aprovação se concentram na região Norte. As cargas horárias das disciplinas de Contabilidade Geral, Perícia Contábil e Matemática Financeira mostraram ser significativas para o desempenho no exame. Os fatores institucionais adotados no presente estudo em conjunto explicam 47,40% da variabilidade da taxa de aprovação no exame, outros fatores que podem influenciar são os socioeconômicos, contingenciais e externos.
Contribuições do Estudo: A contribuição teórica reside na identificação dos fatores institucionais que contribuem para o desempenho dos discentes no exame de suficiência, de maneira que as IES possam elaborar estratégias e rever seus conteúdos para melhor os seus índices de aprovação, considerando que a Teoria da Função de Produção Educacional propõe que o resultado acadêmico é fruto da combinação de variáveis docentes, discentes e institucionais. Na prática, os resultados podem ser úteis para coordenadores de cursos de graduação em ciências contábeis, que podem refletir sobre como os fatores institucionais são relevantes a serem considerados na gestão dos cursos, incluindo períodos de crise.
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