Accountability en la contabilidad electoral: la perspectiva del electorado
DOI:
https://doi.org/10.21680/2176-9036.2022v14n2ID26548Palabras clave:
Campaña electoral, Democracia, Rendición de cuentas electoralesResumen
Objetivo: El objetivo del trabajo es analizar los aspectos evidenciados por los electores sobre el deber de rendición de cuentas electoral.
Metodología: Los datos fueron recolectados en Imperatriz/MA mediante la aplicación de un cuestionario en línea. Al final se obtuvieron 329 respuestas, que conformaron el corpus textual para el análisis léxico. En el tratamiento de los datos se utilizó una combinación de enfoques cuantitativos y cualitativos. Se utilizó el software IRaMuTeQ para apoyar los siguientes análisis: lexicográfico, nube de palabras, similitud y correspondencia.
Resultados: Las campañas son útiles para demostrar cómo se gestionan los activos electorales, y el medio adecuado para este fin es la rendición de cuentas. Existe un conflicto de intereses en la relación de agencia analizada, es decir, entre ciudadanos y gobiernos. Es que, para el electorado, corresponde a sus representantes probar el cumplimiento incluso de las promesas, lo cual es justificable en base al principio de que el pueblo detenta el poder. Sucede que, por ley, los agentes políticos sólo están obligados a registrar la información contable y financiera de las campañas electorales. Otro indicio de la disparidad informativa es que los votantes perciben una falta de confiabilidad en los datos de las propias cuentas electorales. Sin embargo, el problema de la calidad de la información proporcionada puede resolverse mediante la conservación de un ambiente político ético, la participación política permanente de los ciudadanos y la acción incisiva de los poderes y órganos constitucionales.
Contribuciones del estudio: Investiga cómo la rendición de cuentas electorales es vista por los votantes, quienes son unos de los principales interesados en la veracidad de la información contable y financiera. Define, por tanto, un panorama a partir de la visión de estos usuarios sobre el referido deber, considerado como un mecanismo necesario para la representación política, pero también ideal para garantizar el cumplimiento del plan de gobierno. Se identificó asimetría informativa en el discurso de los participantes cuando puntuaron ciertos problemas para los cuales también indicaron posibles soluciones.
Descargas
Citas
Abrucio, F. L., & Loureiro, M. R. (2005). Finanças públicas, democracia e accountability. In C. Biderman & P. Arvate (Eds.), Economia do setor público no Brasil (p. 560). Elsevier.
Albuquerque, J. V. de, & Melo, A. C. I. de. (2019). O exercício do profissional de contabilidade à frente das exigências do TSE nas campanhas eleitorais. Revista Multidisciplinar do Sertão, 1(1), 143-156. DOI: https://doi.org/10.37115/rms.v1i1.21
Anthony, R. N., & Govindarajan, V. (2008). Sistemas de controle gerencial (12th ed.). Porto Alegre, RS: AMGH.
Assessoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias. (2018). Manual de prestação de contas de campanha eleitoral. Tribunal Superior Eleitoral.
Bobbio, N. (1986). O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. Paz e Terra.
Bovens, M. (2007). Analysing and assessing accountability: a conceptual framework. European Law Journal, 13(4), 447-468. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1468-0386.2007.00378.x
Brito, S. M. F. de, & Dantas, M. G. da S. (2016). Julgamento da prestação de contas dos partidos políticos do estado do Rio Grande do Norte: quais aspectos se relacionam com sua aprovação e desaprovação? Revista de Gestão, Finanças e Contabilidade, 6(1), 188-208.
Camargo, B. V., & Justo, A. M. (2013). IRaMuTeQ: um software gratuito para análise de dados textuais. Temas Em Psicologia, 21(2), 513-518.
Camargo, B. V., & Justo, A. M. (2018). Tutorial para uso do software IRaMuTeQ (Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires). Universidade Federal de Santa Catarina, Laboratório de Psicologia Social da Comunicação e Cognição.
Campos, A. M. (1990). Accountability: quando poderemos traduzi-la para o português? Revista de Administração Pública, 24(2), 30-50.
Cardin, D. V. G., Oliveira, I. S., Bezerra Filho, J. de A., Galvão, M. C. C., & Vilanova, R. C. N. (2016). Introdução. In D. V. G. Cardin, I. S. Oliveira, J. de A. Bezerra Filho, M. C. C. Galvão, R. C. N. Vilanova, J. C. R. C. Branco, A. Di Pietra, E. A. Simões, A. A. Kufa, A. Pomini, C. E. Valéo, A. L. M. Rollo, & L. Freire (Eds.), Contabilidade eleitoral: aspectos contábeis e jurídicos das prestações de contas das eleições de 2016. Conselho Federal de Contabilidade.
Conselho Federal de Contabilidade. (2019). Norma Brasileira de Contabilidade, NBC TG Estrutura Conceitual, de 21 de novembro de 2019. Dá nova redação à NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL, que dispõe sobre a estrutura conceitual para relatório financeiro (pp. 495-504). Diário Oficial da União: seção 1, n. 242, 16 dez. 2019.
Cotta, M. (1998). Representação política. In N. Bobbio, N. Matteucci, & G. Pasquino (Eds.), Dicionário de política (p. 1.330). Editora Universidade de Brasília.
Diniz, M. H. (1998). Dicionário jurídico. Saraiva.
Eisenhardt, K. M. (1989). Agency theory: an assessment and review. The Academy of Management Review, 14(1), 57-74. DOI: https://doi.org/10.2307/258191
Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social (6th ed.). Atlas.
Gomes, J. J. (2018). Direito eleitoral (14th ed.). Atlas.
Gomes, N. D. (2004). Formas persuasivas de comunicação política: propaganda política e publicidade eleitoral (3rd ed.). EDIPUCRS.
Hendriksen, E. S., & Breda, M. V. (2010). Teoria da contabilidade (1st ed.). São Paulo, SP: Atlas.
Iudícibus, S. de, Martins, E., Kanitz, S. C., Ramos, A. de T., Castilho, E., Benatti, L., Weber Filho, E., & Domingues Júnior, R. (2010). Contabilidade introdutória (11th ed.). Atlas.
Jensen, M. C., & Meckling, W. H. (2008). Teoria da firma: comportamento dos administradores, custos de agência e estrutura de propriedade. Revista de Administração de Empresas, 48(2), 87-125.
Lamenha, A. A. R., Carvalho, E. dos S., Galdino, D. P. N., & Barros, A. de A. (2020). Análise da produção científica sobre contabilidade eleitoral e disclosure das contas de partidos políticos no período de 2010-2020. In L. P. de Souza (Org.), Pesquisas em administração (1st ed., p. 85). Editora Inovar.
Lebart, L., Morineau, A., & Piron, M. (1995). Statistique exploratoire multidimensionnelle. Dunod.
Lebart, L., & Salem, A. (1994). Statistique textuelle. Dunod.
Machado, E. H., & Yamaguti, K. Y. (2020). Calendário eleitoral 2020: guia prático para candidatos. Ministério Público Federal.
Marchand, P., & Ratinaud, P. (2012). L’analyse de similitude appliquée aux corpus textuels: les primaires socialistes pour l’élection présidentielle française (septembre-octobre 2011). Lexicometrica, 687-699.
Marconi, M. de A., & Lakatos, E. M. (2003). Fundamentos de metodologia científica (5th ed.). Atlas.
Mattos, J. J. A., Mendes, B., & Rios, D. de O. (2014). Partidas dobradas: eleições 2014, contabilidade necessária (3rd ed.). Conselho Federal de Contabilidade, Ordem dos Advogados do Brasil.
Melo, F. A. de C. B. M., Carvalho, F. B. S. de, & Bastos, J. F. B. (2021). A prestação de contas de campanha pelos candidatos a cargos eletivos como condição sine qua non para o incremento da democracia participativa. Revista Direito & Dialogicidade, 7(2), 33-44.
Ministério Público Federal. (2018). Por dentro das eleições 2018: atuação do Ministério Público Eleitoral (3rd ed.). Ministério Público Federal.
O’Donnell, G. (1991). Democracia delegativa? Novos Estudos CEBRAP, 3(31), 25-40.
O’Donnell, G. (1998). Accountability horizontal e novas poliarquias. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, 44, 27-54.
Pietra, A. Di. (2016). Gestão financeira da campanha: o patrimônio eleitoral. In D. V. G. Cardin, I. S. Oliveira, J. de A. Bezerra Filho, M. C. C. Galvão, R. C. N. Vilanova, J. C. R. C. Branco, A. Di Pietra, E. A. Simões, A. A. Kufa, A. Pomini, C. E. Valéo, A. L. M. Rollo, & L. Freire (Eds.), Contabilidade eleitoral: aspectos contábeis e jurídicos das prestações de contas das eleições de 2016. Conselho Federal de Contabilidade.
Pimenta, E. G. (2018). Análise econômica dos conflitos de agência e governança corporativa. Economic Analysis of Law Review, 9(1), 72-94. DOI: http://dx.doi.org/10.31501/ealr.v9i1.6909
Pimenta, E. G. (2020). Direito societário (4th ed.). Belo Horizonte, MG: Expert Editora Digital.
Pinho, J. A. G. de, & Sacramento, A. R. S. (2009). Accountability: já podemos traduzi-la para o português? Revista de Administração Pública, 43(6), 1.343-1.368. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-76122009000600006
Prodanov, C. C., & Freitas, E. C. de. (2013). Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico (2nd ed.). Feevale.
Przeworski, A. (2015). Sobre o desenho do Estado: uma perspectiva agent x principal. In L. C. B. Pereira & P. K. Spink (Eds.), Reforma do Estado e administração pública gerencial (7th ed., p. 316). Fundação Getúlio Vargas.
Rebouças, F. das C., Almeida, C. R. da C., Rebouças, L. da S., Oliveira, A. M. de, & Diniz, S. M. (2018). A contabilidade eleitoral sob a perspectiva do profissional contábil. Revista Conhecimento Contábil, 7(2), 46-60.
Sallaberry, J. D., Quaesner, L. S., Costa, M. C., & Flach, L. (2021). Percepção da confiabilidade nas eleições de 2018: uma análise sob a ótica contábil. Agenda Política, 9(2), 185-215. DOI: https://doi.org/10.31990/agenda.2021.2.7
Sallaberry, J. D., Vendruscolo, M. I., & Rodrigues, L. F. (2013). Custos eleitorais: um estudo exploratório. Congresso Brasileiro de Custos, 20.
Sallaberry, J. D., Vendruscolo, M. I., & Rodrigues, L. F. (2014). Receitas eleitorais: da teoria contábil à prática. ConTexto, 14(26), 56-65.
Salviati, M. E. (2017). Manual do aplicativo IRaMuTeQ.
Sani, G. (1998). Participação política. In N. Bobbio, N. Matteucci, & G. Pasquino (Eds.), Dicionário de política (p. 1.330). Editora Universidade de Brasília.
Santos, J. A. C. dos, Oliveira, I. S., Cardin, D. V. G., Pessoa, E. J. V., Guimarães, G. V. B., Kich, R., Pietra, A. Di, & Simões, E. A. (2018). Contabilidade eleitoral: da teoria à prática. Conselho Federal de Contabilidade.
Schedler, A. (1999). Conceptualizing accountability. In A. Schedler, L. Diamond, & M. F. Plattner (Eds.), The self-restraining state: power and accountability in new democracies (p. 400). Lynne Rienner.
Silva, J. A. da. (2005). Curso de direito constitucional positivo (25th ed.). Malheiros Editores.
Sousa, C. E. B. de, & Diniz Filho, J. W. de F. (2018). Contabilidade e prestação de contas eleitoral: um estudo da prestação de contas eleitorais do município de São Luís do Maranhão. Revista de Auditoria, Governança e Contabilidade, 6(23), 1-15.
Tribunal Superior Eleitoral. (2019). Resolução n. 23.607, de 17 de dezembro de 2019. Dispõe sobre a arrecadação e os gastos de recursos por partidos políticos e candidatos e sobre a prestação de contas nas eleições (pp. 125-156). Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral: n. 249, 27 dez. 2019.
Vergara, S. C. (1998). Projetos e relatórios de pesquisa em administração (2nd ed.). Atlas.
Vergès, P., & Bouriche, B. (2001). L’analyse des données par les graphes de similitude. Sciences Humaines.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 REVISTA AMBIENTE CONTÁBIL - Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con la obra simultáneamente licenciada bajo Creative Commons que permite compartir el trabajo con reconocimiento de autoría de la obra y publicación inicial en esta revista.
Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo: publicar en repositorio institucional o publicarlo como capítulo de un libro), con el reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo on line (por ejemplo: en repositorios institucionales o en su página web), ya que esto puede generar alteraciones productivas, así como aumentar el impacto y la citación del trabajo publicado.
Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.