Partituras de temporalidades inconciliáveis
DOI:
https://doi.org/10.36025/arj.v6i2.17279Palavras-chave:
Artes visuais, Fragmento, Sonoridade, Visualidade, PartituraResumo
Este trabalho investiga produções artísticas que relacionem música e pintura, a noção de fragmento e diário a partir da forma-partitura. A questão da forma-partitura aparece como conceito que possibilita a relação entre música e pintura, pois oferece uma forma de anteparo entre visualidades e sonoridades. Nesta noção de forma-partitura, tenta-se estabelecer a ideia de deriva situacionista com a proposta de Guy Debord de desarticular o fluxo contínuo da cidade, assim como elaborar uma nova cartografia utilizando os territórios físicos, fazendo analogia com os compassos musicais. Cada território traçado pelo mapa Naked City é constituído da sobreposição de várias camadas sonoras de 1957 a 2014. A partir do mapa, a autora estabelece novas derivas em 2014 e amplia a noção de mapa, entendendo-o como uma partitura no sentido expandido. A ideia da cartografia é a apreensão musical da cidade: mapear, criar territórios onde a sonoridade possa existir.
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