Partituras de temporalidades inconciliáveis

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36025/arj.v6i2.17279

Palavras-chave:

Artes visuais, Fragmento, Sonoridade, Visualidade, Partitura

Resumo

Este trabalho investiga produções artísticas que relacionem música e pintura, a noção de fragmento e diário a partir da forma-partitura. A questão da forma-partitura aparece como conceito que possibilita a relação entre música e pintura, pois oferece uma forma de anteparo entre visualidades e sonoridades.  Nesta noção de forma-partitura, tenta-se estabelecer a ideia de deriva situacionista com a proposta de Guy Debord de desarticular o fluxo contínuo da cidade, assim como elaborar uma nova cartografia utilizando os territórios físicos, fazendo analogia com os compassos musicais. Cada território traçado pelo mapa Naked City é constituído da sobreposição de várias camadas sonoras de 1957 a 2014. A partir do mapa, a autora estabelece novas derivas em 2014 e amplia a noção de mapa, entendendo-o como uma partitura no sentido expandido. A ideia da cartografia é a apreensão musical da cidade: mapear, criar territórios onde a sonoridade possa existir.

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Biografia do Autor

Isabel Almeida Carneiro, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Isabel Carneiro é artista visual e professora adjunta do Instituto de Artes da UERJ no departamento de ensino da arte e cultura popular. Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Artes da UERJ, bolsista da FAPERJ com o projeto intitulado A colagem como forma na música e na pintura, teve sua dissertação defendida em março de 2010 com o trabalho das Notas sobre a forma-colagem, em que produziu objetos teóricos e plásticos sobre o conceito de colagem. Doutora pelo PPGAV/EBA/UFRJ na linha de Linguagens Visuais produziu fragmentos plásticos e sonoros como forma de concretizar ideias sobre a heterogeneidade de meios e as relações abruptas entre temporalidades inconciliáveis. Realizou parte de sua pesquisa de tese na Paris 1-Sorbonne de setembro de 2013 a agosto de 2014 com o auxílio da bolsa sanduíche da CAPES onde expandiu a noção entre visualidades e sonoridades através da forma-partitura.

 

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Publicado

19-05-2020

Como Citar

CARNEIRO, I. A. Partituras de temporalidades inconciliáveis. ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes, [S. l.], v. 6, n. 2, 2020. DOI: 10.36025/arj.v6i2.17279. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/artresearchjournal/article/view/17279. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Perspectivas Multidisciplinares no Campo da Arte