As associações científicas como agentes num campo de forças: pensando estratégias para a área de Arte
DOI:
https://doi.org/10.36025/arj.v6i1.17414Palavras-chave:
Música, Abem, Associações científicas, Campo científico, Campo de forçasResumo
Neste texto, apresentado originalmente na mesa-redonda “Associações Nacionais: conexões entre associação, formação e políticas educacionais” que teve lugar no XXVIII Confaeb, discute-se o papel e a importância das associações científicas. Propõe-se compreender as associações científicas, especialmente as associações brasileiras da área de Artes, como agentes num campo de forças: o campo científico. Desta forma, compreende-se as associações como agentes capazes de engendrar estratégias que visem a alteração da ortodoxia do campo científico. Defende-se a união dos esforços das associações da área de Arte para ações coletivas em prol de políticas públicas que respeitem as linguagens artísticas como conhecimento essencial para a formação cidadã e democrática dos brasileiros e brasileiras. Para tal, é necessário avaliações internas e externas, afinando discursos e estruturando ações conjuntas especialmente, mas não exclusivamente, junto ao Ministério da Educação.
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