Outras Cassandras e as classes perigosas
DOI:
https://doi.org/10.36025/arj.v6i1.17418Palavras-chave:
Teatro, Feminismo, Fascismo, Imaginário, Ativismo, PerformanceResumo
Este texto corresponde a fala na mesa temática “Vozes Feministas”, realizada no X Congresso da ABRACE, Natal, 2018. A partir do mito de Cassandra, profetiza a quem ninguém dava ouvidos, mencionada em inúmeras tragédias clássicas, desdobram-se associações com o imaginário do feminino no contemporâneo, buscando evidenciar a ligação entre este e a violência contra a mulher. Num sentido mais amplo e tendo como referência o campo das Artes, aponta-se a ligação entre patriarcado, capitalismo e fascismo e a importância revolucionária dos feminismos. Compõem o texto imagens das intervenções Liquidação de Mulheres, sob orientação da autora (Coletivo Carochinha, 2018), do programa performativo da doutoranda Elisa Abrão Quais as Vantagens de ser mulher, investigação prática da disciplina PPGAC/UNICAMP, Escritas da Cena: Arte e Ativismo (2018), e da perfo-conferência Mujeres Violentas, direção de Cláudia Echenique, com a Boa Companhia (2011/2018).
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