Refazer o corpo, esculpir afetos ou o que aprendemos com Antonin Artaud

Autores

  • Martha de Mello Ribeiro Universidade Federal Fluminense – UFF

DOI:

https://doi.org/10.36025/arj.v8i1.21918

Palavras-chave:

Cena-corpo, Artaud, Decolonização, Afetos, Autoficção

Resumo

O pensamento sobre o corpo se coloca contemporaneamente no centro das reflexões sobre a arte, sobre o sujeito, suas experiências, sua singularidade, em toda complexidade de nosso estar no mundo. Um corpo feito de intensidades, um bloco denso de afetos, dono de um saber que coloca em dúvida a construção de nossa subjetividade. Esse corpo ultrapassa o familiar em nós, nos atravessa, provocando experiências para além do corpo sensível. Neste ensaio, observa-se na gênese de uma cena-corpo autoficcional tentativas de insurreição e de decolonização das estruturas de subjetivação do corpo sensível, em direção à liberdade da "dança às avessas” performada por corpos impróprios, conforme nos instigou Artaud, em seu Teatro da Crueldade. 

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Biografia do Autor

Martha de Mello Ribeiro, Universidade Federal Fluminense – UFF

Diretora Teatral e Professora Adjunta na Universidade Federal Fluminense, Instituto de Arte e Comunicação Social, Departamento de Arte. Coordena as seguintes linhas de pesquisa: “Pirandello Contemporâneo” e “Paisagem e retrato como dispositivos na cena teatral contemporânea”. Realizou na Università di Bologna, Pós-Doutorado em teatro (bolsa Capes-Brasil 2015-2016)

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Publicado

19-09-2021

Como Citar

DE MELLO RIBEIRO, M. Refazer o corpo, esculpir afetos ou o que aprendemos com Antonin Artaud. ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes, [S. l.], v. 8, n. 1, 2021. DOI: 10.36025/arj.v8i1.21918. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/artresearchjournal/article/view/21918. Acesso em: 21 dez. 2024.