Os Referenciais Curriculares Municipais para a Educação Infantil de Natal, RN, e as relações com a Base Nacional Comum Curricular: um olhar para a dança na infância
DOI:
https://doi.org/10.36025/arj.v8i1.22693Palavras-chave:
Dança, Educação infantil, Currículo, NatalResumo
Este artigo expõe um olhar sobre o tipo de dança que está sendo oferecida à Educação Infantil (EI) por meio de uma leitura dos Referenciais Curriculares para a Educação Infantil de Natal, Rio Grande do Norte, e da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – Educação Infantil. Parte-se do pressuposto que a dança é um campo do conhecimento que relaciona experiências corporais, artísticas e estéticas. O panorama obtido por esse estudo apresenta um retrato das transições advindas da BNCC no que tange a dança na Educação Infantil. Essa leitura permitiu observar que os pressupostos presentes na BNCC e no documento de Natal dialogam, ainda que não efetivamente, com as proposições de artísticas/pedagógicas em dança. Dessa maneira, são apresentadas possibilidades de inserção da dança nos documentos curriculares por meio dos direitos, campos de experiências e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, conforme disposto na BNCC.
Downloads
Referências
ABRAMOWICZ, Anete; OLIVEIRA, Fabiana. A Sociologia da Infância no Brasil: uma área em construção. Educação (UFSM), Santa Maria, p. 39 – 52, 2010. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/1602/897. Acesso em: 03 ago. 2020.
ANDRADE, Carolina Romano de; GODOY, Kathya Maria Ayres de. Dança com crianças: propostas, ensino e possibilidades. Curitiba: Appris, 2018.
ARCE, Alessandra; BALDAN, Merilin. A criança menor de três anos produz cultura? Criação e reprodução em debate na apropriação da cultura por crianças pequenas. In: ARCE, A.; MARTINS, L. Ensinando aos pequenos de zero a três anos. Campinas: Alínea, 2009.
BARBOSA, Ana Mae. Redesenhando o desenho: educadores, política e história. São Paulo: Cortez, 2015a.
BARBOSA, Maria Carmen Silveira; RITCHER, Sandra Regina Simonis. Campos de Experiência: uma possibilidade para interrogar o currículo. In: FINCO, Daniela; BARBOSA, Maria Carmen Silveira; FARIA, Ana Lucia Goulart de (org.). Campos de experiências na escola da infância: contribuições italianas para inventar um currículo de Educação Infantil brasileiro. Campinas: Edições Leitura Crítica. 2015b. p. 185-198.
BRASIL. Campos de experiências: efetivando direitos e aprendizagens na educação infantil / [Ministério da Educação; texto final Zilma de Moraes Ramos de Oliveira]. São Paulo: Fundação Santillana, 2018.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988.
BRASIL. Lei Federal n. 8069, de 13 de julho de 1990. ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, Brasília: Senado Federal, 1990.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil /Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Vol.1. Brasília: MECSEF, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular, MEC/CONSED/UNDIME NACIONAL, 2017.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil / Secretaria de Educação Básica. Brasília: MEC, SE, 2010.
BROUGÈRE, Gilles. A criança e a cultura lúdica. In: KISHIMOTO, Tisuko (org.) O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 2002.
BROUGÈRE, Gilles. Brinquedo e Cultura. São Paulo: Cortez, 1995. BROUGÈRE, Gilles. Les ludothèques face à l’objet jouet. In: Association des Ludothèques Françaises. Actes des universités d’été de L’Association des Ludothèques Françaises. Paris: Association des Ludothèques Françaises, 1998.
CORSARO, W.; EDER, D. Children’s peer cultures. Annual Review of Sociology, 16, p. 197-220, 1990.
CORSARO, Willian. A. The Sociology of Childhood. 2. ed. London: Sage Publications, 2005a.
CORSARO, Willian. Entrada no campo, aceitação e natureza da participação nos estudos etnográficos com crianças pequenas. Educ. Soc., Campinas, vol. 26, n. 91, p. 443-464, Maio/Ago, 2005b.
FINCO, D.; BARBOSA, M. C. S.; FARIA, A. L. G. (org.). Campos de experiências na escola da infância: contribuições italianas para inventar um currículo de educação infantil brasileiro. Campinas: Leitura Crítica, 2015
International Project, n. 47, 1993, p. 11-18. Tradução de Maria Letícia Nascimento. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73072011000100015&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 15 jul. 2020.
LARROSA, Jorge Bondia. Linguagem e educação depois de Babel. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
LARROSA, Jorge Bondia. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 19, jan-abr. 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782002000100003&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 29 mar. 2020.
LARROSA, Jorge Bondia. Pedagogia profana: danças, piruetas e mascaradas. 4. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
MALAGUZZI, Loris. As Cem Linguagens da Criança. Bambini. Bergamo, Itália, n.2, Tradução livre do original italiano: Ana Lúcia Goulart de Faria, Maria Carmen Barbosa e Patrízia Piozzi. Fev. 1994.
MELLO, André da Silva et al. A educação infantil na Base Nacional Comum Curricular: pressupostos e interfaces com a Educação Física. Motrivivência, Florianópolis, v. 28, n. 48, p. 130-149, set. 2016. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/2175-8042.2016v28n48p130. Acesso em: 01 ago. 2020.
NATAL. Secretaria Municipal de Educação. Referenciais Curriculares Municipais para a Educação Infantil de Natal – RN, Natal, 2017.
PIAGET, Jean. A construção do real na criança. Rio de Janeiro: Zahar; MEC, 1975.
PIAGET, Jean. A equilibração das estruturas cognitivas. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.
PIAGET, Jean. Epistemologia genética. Petrópolis: Vozes, 1971.
PIAGET, Jean. Psicologia da criança. Rio de Janeiro: Diefel, 1978
PIAGET, Jean. Psicologia e pedagogia. Rio de Janeiro: Cia. Forense, 1970.
PROUT, Alan. Participação, políticas e as condições da infância em mudança. In: MÜLLER, Fernanda (org.). Infância em perspectiva: políticas, pesquisas e instituições. São Paulo: Cortez, 2010. Cap. 1.
QVORTRUP, Jens. Nove teses sobre a “infância como um fenômeno social”. Eurosocial Report Childhood as a Social Phenomenon: Lessons from an
SARMENTO, Manuel Jacinto. Gerações e alteridade: interrogações a partir da sociologia da infância. Educ. Soc., Campinas, v. 26, n. 91, p. 361-378, ago. 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742001000100001&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 05 jul. 2020
SARMENTO, Manuel Jacinto. O Estudo de Caso Etnográfico em Educação. In: ZAGO, N.; PINTO DE CARVALHO, M.; VILELA, R. A. T. (org.). Itinerários de Pesquisa: Perspectivas Qualitativas em Sociologia da Educação. 2. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2011. p. 137 - 179. Disponível em: http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/36757/1/Etnografia.pdf. Acesso em: 05 jul. 2020.
SIROTA, Règine. Emergência de uma sociologia da infância: evolução do objeto e do olhar. Cadernos de Pesquisa, São Paulo: Fundação Carlos Chagas; Campinas: Autores Associados, n. 112, p. 7-31, mar. 2001.
VYGOTSKY, Lev Semionovitch. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
VYGOTSKY, Lev Semionovitch. Pensamento e linguagem. Lisboa: Antídoto, 1979.
WALLON, H. Do acto ao pensamento. Lisboa: Moraes, 1979.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.
Autores detêm os direitos autorais ao licenciar sua produção sob Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.