Persistência do paradigma indiciário na gestualidade entre imagens científicas e imagens artísticas
DOI:
https://doi.org/10.36025/arj.v9i1.29642Palavras-chave:
Aby Warburg, Mnemosyne, Paradigma indiciário, Gestos, Corpo fragmentadoResumo
A reflexão desse texto apoia-se nas noções de Nachleben e Pathosformel, propostas por Aby Warburg e parte da experiência de observar e estudar o Atlas Mnemosyne, ao apostar que o exemplo warburguiano, pronto a ser desdobrado, enriquece as possibilidades de entender a circulação das imagens no âmbito da rememoração histórica, através das experiências de transmissão do conhecimento. Essa reflexão se desenvolve a partir da gestualidade nos estudos warburguianos, principalmente em relação à noção de Pathosformel. Além disso, destaca-se a ideia do corpo fragmentado cujas representações estavam vinculadas ao paradigma indiciário e aos temas da morte e da violência. Para isso evoquei Alphonse Bertillon, Giovanni Morelli e outros, além de artistas dentre os quais estão Andrea Mantegna, Rembrandt, Auguste Rodin, Adolf Menzel e Marcel Duchamp para pensar uma possível rota imagética, em que a representação da violência e o cientificismo se cruzam, transformando o imaginário através da história da arte ocidental.
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