A memória gruda na pele ou a dança madura do corpo
DOI:
https://doi.org/10.36025/arj.v3i2.9525Palavras-chave:
Dança, Corpos amadurecidos, Companhias 2, ExperiênciaResumo
Trata-se de uma reflexão a partir do corpo maduro que dança como um ato de potência que amplia suas experiências de movimento e texturas de dança. O texto objetiva refletir sobre os corpos amadurecidos na dança e para materializá-lo partiu-se da pesquisa qualitativa sob o viés da análise do discurso. O corpo na dança, independentemente de sua linguagem também envelhece. Para esses bailarinos/dançarinos a dança na maturidade valoriza as qualidades pessoais de cada artista, o virtuosismo técnico dá lugar ao trabalho do corpo como um todo e este é reinventado a cada movimento poético que é ético e estético. Esse corpo amadurecido por via da idade procura outra forma de dançar em que está presente o repouso e a lentidão.
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