Tudo em um podcast
Uma intervenção pedagógica com o tema de pesquisa Pandemias no NEI-CAP/UFRN
Resumo
INTRODUÇÃO
O NEI-CAp/UFRN é um Colégio de Aplicação vinculado ao Centro de Educação da UFRN que atua com a Educação Infantil e os anos iniciais do Ensino Fundamental. A escola é uma referência nacional tendo como Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) a nota 8.1, superando a meta nacional em 2020. Esse resultado está relacionado à metodologia do Tema de Pesquisa adotada pela instituição, que consiste em desenvolver atividades que sejam significativas, centradas nas curiosidades, interesses e necessidades da criança, ajudando-a no avanço efetivo do seu processo de desenvolvimento global (NEI, 2017). Outros aspectos que contribuem com esse resultado satisfatório é o protagonismo e engajamento das crianças no processo de ensino e aprendizagem, sob mediação dos professores e a parceria entre a família e a escola.
O presente trabalho é um relato de experiência sobre o projeto de intervenção aplicado durante o Estágio Supervisionado de Formação de Professores II, do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O estágio foi realizado no Núcleo de Educação da Infância (NEI-CAp/UFRN), com a turma do 5º ano Matutino (crianças de 10 e 11 anos) do Ensino Fundamental I.
O estágio foi dividido em dois momentos, sendo 60 horas relacionadas à disciplina de estágio e 40 horas desenvolvidas no campo de estágio junto aos supervisores e crianças da turma.
Devido a pandemia da COVID-19, vivenciada durante o período de realização deste estágio, todas as atividades ocorreram de forma remota garantindo a segurança de todos os envolvidos. Para suprir os encontros presenciais utilizamos o Google Meet como ferramenta para realização de videochamadas tanto com a turma da disciplina de estágio como no lócus da intervenção.
A proposta pedagógica do NEI-CAp/UFRN ancora-se na metodologia de Tema de Pesquisa, a qual busca o envolvimento de todas as áreas do conhecimento do Ensino Fundamental (ANDRADE, 2012). Nessa proposta a escola procura articular três dimensões básicas: o conhecimento das áreas de conteúdo, o contexto sociocultural das crianças (suas realidades) e os aspectos vinculados diretamente à aprendizagem (REGO, 1999), com elementos da proposta metodológica de Delizoicov, Angotti e Pernambuco (2002).
A metodologia do Tema de Pesquisa, adotada pela escola, possibilita um maior diálogo com os alunos, pois ela trabalha com o debate e compartilhamento de informações entre as crianças e professores.
No NEI-CAp/UFRN, cada turma trabalha com um tema de pesquisa diferente escolhido pelos próprios alunos advindo dos próprios questionamentos. Tal metodologia atua por meio da abordagem temática do currículo e o tema gerador proposto por Paulo Freire, possibilitando às crianças a aprendizagem pelo contato e o trabalho com a realidade em que vivem. O ensino de Ciências no NEI-CAp/UFRN está relacionado ao tema de pesquisa, onde os professores extraem do tema escolhido os conteúdos (de acordo com a Base Nacional Comum Curricular e a Proposta Pedagógica da instituição) o que a turma deve estudar.
No início do ano letivo de 2021, os alunos escolheram por meio de debates e votação, dentre os temas propostos pela turma, qual seria o tema de pesquisa trabalhado neste ano. Devido aos acontecimentos atuais envolvendo a pandemia da COVID-19, as crianças apresentaram muitas curiosidades e questionamentos sobre o assunto, chegando à escolha do tema “Pandemias”. As crianças listaram seus questionamentos e, com a mediação dos professores, iniciaram o estudo. No entanto, novos casos de contaminação pelo SARS-CoV-2 começaram a aumentar no estado, e o retorno previsto das aulas em formato híbrido foi suspenso, permanecendo a oferta do ensino remoto. Essa situação impactou diretamente a condução do trabalho. Algumas crianças tiveram a perda de parentes próximos, e duas delas apresentaram fragilidades emocionais para lidar com a temática.
No NEI, os temas de pesquisa no Ensino Fundamental podem durar até um ano letivo, caso existam questões que conduzam essa investigação. No entanto, devido o aumento de notícias negativas veiculadas pela mídia, o medo e o isolamento social vivenciados, os professores da turma, em diálogo com a coordenação pedagógica e o setor de psicologia decidiram que o tema de pesquisa (Pandemias), já em desenvolvimento, teria a duração de apenas um trimestre.
O objetivo do tema de pesquisa é que todos possam explorar o tema escolhido e que tenham motivação para estudar os assuntos abordados. Dessa forma, no processo de replanejamento, do qual também participamos, foi decidido abordar a temática de maneira mais amena possível, e assim contemplar aqueles que tinham questionamentos e curiosidades sobre o tema e também aqueles que estavam com a saúde mental fragilizada.
Dialogando com os professores e com as crianças da turma, discutimos sobre a possibilidade de produzir podcasts como meio de consolidação dos estudos dessa temática e como uma forma de desenvolver nosso projeto de intervenção.
O ensino de Ciências deve ser elaborado de acordo como o mundo se apresenta para as crianças e suas inquietações, bem como a partir das explicações criadas por elas para o que estão observando (FREIRE, 2005). Pensando nisso, construímos com base na demanda informada pelos supervisores do campo de estágio, que já apontavam o desejo de trabalhar com podcasts com a turma, uma oportunidade de trabalhar a ferramenta para auxiliar as crianças no desenvolvimento de seu tema de pesquisa. Sendo assim, vimos um meio de consolidar os conhecimentos estudados, uma vez que o tema de pesquisa seria finalizado em um período próximo ao término do nosso estágio. Por ser uma mídia digital, vimos a possibilidade de associar os episódios do podcast a inúmeros veículos de divulgação disponíveis, e, dessa forma o produto e conhecimento construído ficaria divulgado e acessível a um público amplo e diversificado.
[...] ao mesmo tempo que incentiva a intensificação da atividade de estudo, contribui para desenvolver a autonomia do aluno, colaborando para que ele se torne responsável pela construção de seu próprio aprendizado. Além disso, ele cria a oportunidade para o educando de criar seus próprios episódios e se tornar um podcaster. (FRANCO, 2008, p.12).
Esse projeto teve como objetivo produzir podcasts e auxiliar na pesquisa e consolidação dos conteúdos estudados durante o tema de pesquisa escolhido. Também tivemos o objetivo de disseminar conhecimento acerca do tema de um modo leve e acessível a todos os públicos.
Segundo Veloso (2019) o podcast é uma mídia de construção da informação semelhante a um programa de rádio, mas que apresenta certas especificidades, pois o conteúdo é produzido por demanda com base em temáticas predefinidas e geralmente tratam com um público-alvo predeterminado. O uso desse formato faz-se importante para o projeto, pois nele encontramos uma ferramenta com flexibilidade de suporte para qualquer tipo de assunto ou conteúdo, assim trabalhar um tema de pesquisa que tem uma proposta enraizada na interdisciplinaridade de assuntos derivados das vivências e questionamentos das crianças (ANDRADE, 2012; FRANCO, 2008).
O PLANEJAMENTO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO
O nosso projeto de intervenção ocorreu em oito semanas, nas quais realizamos leituras e discussões de materiais bibliográficos recomendados pela orientadora e pelos supervisores, e também procuramos materiais complementares para auxiliar em nossa formação e na execução do projeto.
Durante as quatro primeiras semanas observamos o ambiente de estágio e começamos a pensar em possíveis projetos para realizar com a turma. Na quarta semana já tínhamos em mente a ideia do podcast e apresentamos a proposta, tanto para turma quanto para a orientadora e supervisores.
A partir da elaboração do projeto, estudamos as plataformas de publicação do conteúdo que seria produzido, técnicas de edição de áudio, e o próprio conteúdo que as crianças estudariam.
A EXECUÇÃO DO PROJETO
Iniciamos dialogando com a turma a respeito do que eles já sabiam sobre o podcast. Em seguida, apresentamos o contexto histórico relacionado ao surgimento dos podcasts e discutimos sobre como eles são feitos. Pedimos sugestões às crianças sobre um título para nosso podcast, abrimos uma votação com as sugestões que recebemos e eles escolheram o nome “Tudo em um Podcast”.
Em seguida, a turma de 23 alunos foi dividida em 5 grupos, sendo 3 grupos de 5 componentes e 2 grupos com 4. Fizemos um sorteio e cada grupo recebeu um tema que foi estudado durante as aulas do tema de pesquisa. Essas aulas foram aplicadas pelos professores da turma.
A sequência de temas escolhidos foi:
- As pandemias na história;
- Vírus;
- Bactérias;
- Medidas de prevenção e vacinas;
- Artes e Brincadeiras em casa.
Depois de definidas as temáticas de cada grupo, passamos a nos reunir. Na quinta semana orientamos, com a ajuda dos supervisores, os alunos do grupo 1, Pandemias na História. Essa orientação aconteceu após as aulas da segunda-feira e da quarta-feira, onde na segunda explicamos melhor o que o grupo deveria abordar e ouvimos as ideias que eles já tinham para o episódio. Criamos um grupo no WhatsApp para estabelecer um contato diário e receber o material que as crianças produziam.
Na semana seguinte, começamos as orientações com os grupos 2 e 3, Vírus e Bactérias. Os grupos chegaram na segunda-feira cheio de ideias e na quarta a maioria dos integrantes já havia entregue sua parte escrita. No resto da semana fomos recebendo pelo grupo do WhatsApp os áudios e na semana seguinte já conseguimos postar o primeiro, segundo e terceiro episódios.
Em seguida, trabalhamos com os grupos 4 e 5 na sétima semana de intervenção. O grupo 4 abordou sobre Medidas de prevenção e Vacinas e o grupo 5 falou sobre Artes e Brincadeiras em Casa. No primeiro dia de orientação, os dois grupos demonstraram empolgação com o projeto, pois já haviam escutado o primeiro episódio e estavam usando-o como base.
Além do contato pelo grupo do WhatsApp, nos reuníamos pelo Google Meet. Essa estratégia foi fundamental para acompanhar a produção dos roteiros e auxiliar aqueles que apresentavam algumas dificuldades no processo de pesquisar, redigir roteiros ou gravar os áudios.
Em cada episódio, antes da gravação dos áudios acompanhamos a produção dos roteiros das temáticas que as crianças iriam abordar. Orientamos acerca da busca de materiais na internet e as adequações necessárias para a situação comunicativa exigida em um podcast. Vimos que algumas crianças recorriam aos materiais de aula para montar seus roteiros. Nesse processo, foi muito relevante observar a participação ativa dos pais na construção dos roteiros de pesquisa junto às crianças, sem ofuscar o seu protagonismo.
O processo de edição levou em média duas horas para cada grupo, com exceção do grupo 1, que por ter sido o primeiro estávamos aprendendo a usar a ferramenta de edição, então levou um tempo maior. Escolhemos realizar a edição pelo Vegas Pro 15.0, pois apresentava os recursos necessários.
Com relação à publicação dos episódios, criamos uma conta no Google para acessar a plataforma Anchor. A plataforma envia os áudios postados direto para o Spotify e várias outras plataformas de áudio, facilitando a chegada do conteúdo aos ouvintes. Todos os episódios do “Tudo em um Podcast” estão disponíveis ao público através do endereço:
(https://open.spotify.com/show/2En8M7ceN9ojOTusIeW9ru?si=ELhpqmWFTUGJGhLtQB_GuA&utm_source=whatsapp).
No último encontro que tivemos com a turma ouvimos juntos todos os episódios. Os alunos ficaram empolgados com o resultado e recebemos também comentários positivos dos supervisores e de outros funcionários da escola.
A despedida dos alunos foi emocionante e recebemos muitas palavras de carinho. Percebemos que nosso projeto, embora com alguns imprevistos, conseguiu ser consolidado como planejamos e que as crianças do 5º ano matutino conseguiram aprender e executar o que propomos no início do estágio.
AS APRENDIZAGENS E REFLEXÕES OPORTUNIZADAS PELO ESTÁGIO
Durante todo o processo de construção do projeto, tivemos a oportunidade de vivenciar e trabalhar com alunos que estão no 5º ano do Ensino Fundamental, sendo esse o ano de transição para os anos finais do Fundamental. Nesse sentido, realizar o estágio no NEI-CAp/UFRN foi uma atividade de aproximação com o campo profissional (visto que um biólogo também pode atuar nos anos iniciais do Ensino Fundamental como monitor de laboratório) e também uma aproximação com o mundo da docência ofertando possibilidades de conexão entre teoria e prática (GOMES, 2009).
Ao caminhar ao lado das crianças na elaboração dos roteiros dos podcasts, incluindo os momentos de aula expositiva dialogada, observamos o quanto a curiosidade sobre os mais diversos temas se faz presente em suas falas, gestos e movimentos. Suas inquietações sobre o tema de pesquisa eram uma presença constante em todos os encontros. Nesse estágio, exercitamos como lidar com diversas situações de mediação pedagógica com a educação da infância, agregando conhecimentos didático-pedagógicos imprescindíveis ao fazer docente.
Vivenciar esse projeto de intervenção foi uma experiência muito significativa e gratificante para todos os envolvidos. Ao longo da produção dos episódios, notamos que o trabalho era mais demorado do que imaginávamos, mas como uma experiência inicial, situações do tipo são esperadas. Dessa forma, na medida em que cada episódio era produzido, acumulávamos conhecimento tanto da produção dos conteúdos quanto na forma de lidar e trabalhar com as crianças. Dessa forma, conseguimos aplicar as aprendizagens do processo nos episódios seguintes. Ao final de tudo, pudemos escutar das crianças as suas opiniões sobre o projeto, como o trecho transcrito, a seguir:
“Eu achei que a minha apresentação foi boa, pois expliquei um trecho sobre as bactérias. Eu aprendi diversas coisas e os professores nos ajudaram muito nas pesquisas, foi uma coisa bem diferente que eu nunca tinha feito nada parecido. Eu planejei e pesquisei com interesse, li várias vezes para treinar a minha fala e o resultado foi muito bom, gostei demais. Aprendi bastante!”
Aluno(a) da turma do 5º ano matutino
Esse retorno das crianças foi fundamental para compreendermos o alcance dos objetivos do projeto e para saber como elas se sentiram ao participarem dessa construção. Durante o estágio, percebemos que a presença dos responsáveis dessa turma é algo bem frequente e desejado em todo o processo de formação das crianças. Ouvi-los também foi relevante para avaliarmos nossa proposta, como no trecho transcrito, a seguir:
“A iniciativa de tratar o tema pandemia em um podcast foi inovadora e bem didática, tendo em vista que as crianças além de já vim estudando essa tema, pode aprofundar alguns aspectos, como ‘os tipos de comunicação’ nas pandemias. Dessa forma, ela pesquisou comigo, depois fez leituras repetidas para que pudesse gravar o áudio. Parabenizo a todos os envolvidos nesse belíssimo trabalho.”
Responsável de um dos alunos do 5º ano matutino
Receber esse retorno positivo tanto dos responsáveis como das crianças contribuiu para termos a sensação de dever cumprido. Saber que nosso projeto alcançou a expectativa de todos e contribuiu para formação dos alunos nos motiva para continuarmos na docência. Ensinar não precisa ser sempre monótono, a escola nos ensinou bem isso, e conseguimos sair da nossa zona de conforto e produzir um material que vai muito além da sala de aula. A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca, pois com afirma Freire (2004, p. 142) “Ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria”.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em síntese, foi possível observar que trabalhar com crianças é desafiador e ter o papel de educá-las enquanto estão no auge da sua curiosidade e energia é uma tarefa que exige muita paciência e sensibilidade, mas que é extremamente gratificante. O empenho dos alunos que encontramos nessa vivência do estágio foi cativante. Vimos que ensinar vai além da construção de conhecimentos, pois pode abarcar sentimentos e afetos na troca entre professores e alunos. O contato que tivemos com alunos do 5º ano não foi nem um pouco desvantajoso, por não ser a nossa área de atuação inicial, pelo contrário, acreditamos que essa é uma oportunidade que todos os estudantes da licenciatura deveriam ter em um curso que visa trabalhar com a docência nos anos finais do Ensino Fundamental. Conhecer a metodologia usada com os alunos nessa fase de transição e as estratégias didáticas abordadas auxilia o professor do Fundamental II a continuar a educação desses alunos, amenizando o choque sentido pelos mesmos quando precisam mudar para esses níveis escolares, tornando a educação fluida, prazerosa e significativa.
A experiência com o Tema de Pesquisa no NEI-CAp/UFRN foi enriquecedora para nossa formação e temos uma profunda gratidão pela oportunidade que tivemos. Conhecer uma metodologia que tem resultados positivos e que sua execução é agradável tanto para o professor como para os alunos foi uma das contribuições desse estágio. Essa experiência possibilitou uma nova visão sobre o processo de mediação da aprendizagem. Fomos tocados e transformados por essa práxis e desejamos colocá-la em prática nas escolas que atuaremos futuramente, pois o NEI-CAp/UFRN fez acender ainda mais o nosso desejo pela docência.
REFERÊNCIAS
ANDRADE. Patricia Regina Vieira Viana de. Tema de pesquisa como eixo articulador na construção de conhecimentos no ensino fundamental: Algumas considerações preliminares. 2012. 59 p. Monografia (Licenciatura) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Educação. Curso de Graduação em Pedagogia. Natal. 2012.
DELIZOICOV, D. & ANGOTTI, J. A. & Pernambuco. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. 5.ed. São Paulo: Cortez. M. M. C. A. (2002).
FRANCO, Carolina Machado dos Santos de Sousa. As possibilidades do Podcast como ferramenta midiática na educação. 2008. 120 f. Dissertação (Mestrado em Educação, Arte e História) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2008.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 30 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004 (Coleção leitura).
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005, 42o Ed.
GOMES, Marineide de Oliveira. Formação contínua, estatuto da prática e estágio na formação de educadores. Formação de professores na Educação Infantil. São Paulo, Cortez, 2009.
Proposta Pedagógica do Núcleo de Educação da Infância - NEI, Colégio de Aplicação/CAp da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. Natal, 2017.
RÊGO, Maria Carmem Freire Diógenes. O currículo em movimento. Caderno Faça e Conte. Natal: EDUFRN, nº 02, 1999.
VELOSO. et al. Projeto Metacast: o uso do podcast como ferramenta de ensino-aprendizagem. 2019. 12 p. XX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul. Porto Alegre. Rio Grande do Sul. Junho de 2019.