“Pensar pela pena que desliza, falar pela boca que se fecha”
Emília Dantas Ribas como a primeira romancista dos Campos Gerais (Paraná, 1949)
DOI:
https://doi.org/10.21680/1984-817X.2018v13n01ID17594Palavras-chave:
Emília Dantas Ribas, Espaço, Literatura e Gênero, Escritoras, ParanáResumo
Na articulação entre História, Literatura e Estudos de Gênero, este artigo propõe uma reflexão sobre a trajetória e parte da obra escrita de Emília Dantas Ribas (1907-1978), que atuou como professora, oradora de rádio e escritora entre as cidades de Ponta Grossa e de Curitiba, no Paraná. A publicação do romance “A Primavera Voltará” (1949), de sua autoria, possibilitou que ela fosse (re)conhecida em sua época como a primeira romancista da região dos Campos Gerais. À luz das condições históricas da sua inserção social e do próprio processo de “fazer-se escritora” em torno da produção desse espaço, compreendemos a escrita ficcional de Emília como um locus para pensar relações de poder, anseios, estratégias e agências partilhadas por mulheres de elite no país dos anos 1940 e 1950.
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