UMA ANÁLISE DAS COSMOVISÕES AFRICANAS DE KIRIKU E A FEITICEIRA:
o espaço fílmico, representações não-eurocêntricas e suas discussões
DOI:
https://doi.org/10.21680/1984-817X.2022v18n1ID26384Palabras clave:
Cosmogonia; Espaço; Eurocêntricas; Colonialismo; Representações.Resumen
O artigo em questão analisa o curta metragem franco-belga Kiriku e a feiticeira tendo em vista as cosmovisões africanas que estão presentes nele. Isso porque, tem origem em experiências do diretor Michel Ocelot que viveu na África Ocidental na infância e teve contato com a tradição oral. Ao pensar sobre o espaço midiático em geral, sua relação com concepções eurocêntricas e, consequentemente suas ligações com o colonialismo, o artigo destaca como as representações divergem de produções majoritariamente assistidas, de modo que faz uma análise sobre os aspectos estéticos da obra evidenciando a presença de cosmogonias africanas para destacar a singularidade, e ao mesmo tempo a pluralidade de tradições da África Ocidental.
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