Mais uma nova teoria sobre o novo?
DOI:
https://doi.org/10.21680/1982-1662.2016v1n19ID11782Resumo
Nesta entrevista com Jean Segata, Oscar Calavia Sáez aborda dois aspectos que são um incômodo na Teoria Ator-Rede - TAR, ou para melhor dizer, na sua recepção nos meios acadêmicos. Isso implica pensar que quase tudo o que será dito aqui não diz respeito às relações entre a TAR e um “logo aí” genérico. Conforme provoca Saez, essa "não é uma discussão de seus méritos e/ou deméritos na hora de tratar com o mundo, mas uma reflexão sobre suas utilidades e inutilidades numa parcela desse mundo, que é o espaço acadêmico. Essa parcela, aliás, tem crescido o suficiente, de modo que tratar dela não pode mais ser visto como autocontemplação. O campo acadêmico não tem mais, na atualidade, a forma de uma elite, de um modo ou de outro articulada com outros dados sociais, pois está maciçamente imbricado em movimentos e burocracias. Se a TAR tem insistido em eliminar a barreira entre a posição do observador e o que ele observa, deve-se, entre outros fatores, a um mandado demográfico".