ENTRE O SABER E A FÉ

uma perspectiva pós-secular (de Durkheim a Habermas)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/1982-1662.2019v2n24ID16767

Resumo

O presente artigo discute as implicações da coexistência de práticas religiosas populares, nomeadamente, as festas à Santa Isabel e os ritos ao Espírito Santo, em concomitância com as manifestações seculares na esfera pública do Estado Português. Em particular, questiona-se como o princípio da laicidade em Portugal contribui para a coexistência de dinâmicas religiosas e seculares, as quais podem gerar processos de aprendizagem complementar entre os dois saberes. Para tanto, a sociologia da religião e da moral de Durkheim é atualizada e colocada em dialogo com as ideias de pós-secularização de Habermas. O estudo segue uma metodologia qualitativa de base interpretativa. Por meio da análise dos materiais construídos visualizam-se algumas configurações pós-seculares no país lusitano. Compreende-se que a condição pós-secular e o pluralismo religioso e de valores são desafios das modernidades múltiplas.

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Biografia do Autor

Ana Carine Cerva, UFRGS

Possui graduação em Ciências Sociais Licenciatura pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2007), graduação em Ciências Sociais Bacharelado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2010) e Mestrado em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2014). Atualmente cursa o Doutorado em Sociologia pela mesma Instituição (2015-2019). Possui vínculo de emprego como Servidora Pública do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Sociologia Ambiental. As pesquisas atuais direcionam-se a área da Sociologia do Conhecimento, com ênfase em Memória Coletiva, Identidade Étnica, Religiosidade Popular, Festas do Divino Espírito Santo no Brasil Meridional e em Portugal, Culto aos Santos Católicos, Mulher no Baixo Medievo.

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Publicado

01-05-2019

Como Citar

CERVA, A. C. ENTRE O SABER E A FÉ: uma perspectiva pós-secular (de Durkheim a Habermas). Revista Inter-Legere, [S. l.], v. 2, n. 24, p. 166–192, 2019. DOI: 10.21680/1982-1662.2019v2n24ID16767. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/16767. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ TEORIA SOCIAL: OS CLÁSSICOS NOS CONTEMPORÂNEOS