O olhar, a interpretação e o direito

Autores

  • Ailton Siqueira da Fonseca UERN
  • Zéu Palmeira Sobrinhno UERN

Resumo

O presente artigo trata de explorar, sob uma perspectiva antropológica, o
olhar que paira sobre a vida e, em consequência, debruça-se sobre o direito. O
desafio é pensar a interpretação do direito sem tomar como ponto de partida as
positividades normativas, desconstruindo a falsa percepção de que o direito
tem um sentido próprio. O direito está na e para a vida, de sorte que não
haverá o intérprete de encontrar o sentido do direito senão o sentido da vida na
qual está contido o direito. Perceber a abertura da vida para o direito demanda
arreganhar a polissemia do direito como meio a serviço da emancipação
humana. Essa tarefa, embora árdua, demanda que o direito seja o direito de
todos os homens, isto é, seja um direito universal, capaz de cultivar o diálogo
com a realidade e promover a interseção entre as necessidades da vida e a
norma pela mediação do sentimento de justiça. O texto a seguir busca religar o
direito à universalidade da condição humana por meio da arte, com destaque
para o cinema que se apresenta com o filme “janela da alma”, para a fotografia
na ótica de Susan Sontag e para a literatura na versão das fábulas gregas.

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Publicado

03-12-2013

Como Citar

FONSECA, A. S. da; SOBRINHNO, Z. P. O olhar, a interpretação e o direito. Revista Inter-Legere, [S. l.], n. 6, 2013. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4604. Acesso em: 22 jul. 2024.

Edição

Seção

PENSAMENTOS E IDEIAS