ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS NO BRASIL: UMA ANÁLISE A PARTIR DA TEORIA DAS ELITES E DA TEORIA DA AÇÃO COLETIVA

Autores

  • Thadeu de Sousa Brandão

Resumo

O presente artigo procura discutir, de forma analítica e teórica, a lógica estrutural das organizações criminosas do Brasil, notadamente o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), ambas presentes no cenário prisional nacional, utilizando as categorias analíticas da chamada Teoria das elites e da Teoria da Escolha Racional na
Ciência Política, apoiando-se nas análises e teorias propostas por Vilfredo Pareto, Gaettano Mosca, Robert Michels e Mancur Olson, enquanto elites criminosas e enquanto grupos organizados. Enquanto elites, as lideranças dessas organizações se comportam como peças chaves nos movimentos criminosos; enquanto indivíduos, são capazes de mobilizar e organizar seus militantes. Também levantou-se aqui a percepção da existência de um mercado de bens ilícitos, inserido na possibilidade de que se pode pensar essas organizações e seus atores como racionais. Mostrou-se também que o elemento organizativo é central na efetivação desses grupos, assim como que, sem o elemento compulsório e sem as possibilidades comunicacionais, estas grandes organizações não seriam possíveis.

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Publicado

19-12-2013

Como Citar

BRANDÃO, T. de S. ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS NO BRASIL: UMA ANÁLISE A PARTIR DA TEORIA DAS ELITES E DA TEORIA DA AÇÃO COLETIVA. Revista Inter-Legere, [S. l.], n. 3, 2013. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4747. Acesso em: 5 nov. 2024.