O fuzilamento dos inimigos com um violão

hibridação, mediação, tecnologia e violência na música do Brasil contemporâneo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/1982-1662.2022v5n33ID28031

Resumo

Resumo: o campo de pesquisa deste artigo é a Sociologia da Música a partir da problematização da questão cultural e sua relação com a sociedade brasileira contemporânea. Para isso, foi analisada a versão do challenge da música “Aí Calica” no TikTok e de duas imagens, a primeira publicada na plataforma do Instagram e a outra nos canais oficiais do Governo Federal. Buscamos desvelar os sintomas de uma associação entre a hibridação presente na música, na tecnologia e na violência através da incorporação e da normatização da imagem e do som do fuzil. Dessa forma, ao reforçar o comum e o ordinário da violência através do agenciamento de culturas, também são intensificados e legitimados os conflitos contra negros, pobres e moradores de periferias. Pode-se também através da cultura, construir um dos espaços para se pensar e se fazer uma outra forma de agir e de ser sociedade que não negue o conflito e a violência, mas que os problematizem também na música.

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Biografia do Autor

Andersonn Henrique Araújo, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Licenciatura Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2009) e Mestrado Acadêmico em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2015). Atualmente é professor assistente da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Educação Musical, atuando principalmente nos seguintes temas: programas sociais governamentais, contextos não formais de educação, formação de professores e Pensamento Complexo.

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Publicado

23-03-2022

Como Citar

ARAÚJO, A. H. O fuzilamento dos inimigos com um violão: hibridação, mediação, tecnologia e violência na música do Brasil contemporâneo. Revista Inter-Legere, [S. l.], v. 5, n. 33, p. c28031, 2022. DOI: 10.21680/1982-1662.2022v5n33ID28031. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/28031. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS