Estilhaços de língua: variação e apartheid sociolinguístico no português brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.21680/1983-2435.2016v1n1ID9641Palabras clave:
Variação. Norma padrão. Uso linguístico.Resumen
No presente artigo pretendemos tratar de questões caras às discussões sociolinguísticas empreendidas no Brasil, aí incluindo-se os preconceitos materializados nos julgamentos em torno das variedades linguísticas do português no Brasil. Dentro desta perspectiva, portanto, nos propomos discutir norma padrão, variação linguística e linguicismo como os eixos constitutivos da segregação social, cultural e linguística. Além disso, trataremos das questões atinentes ao pluricentrismo da língua portuguesa e na consequente heteroglossia. Em igual medida serão analisadas as condições em torno das quais a escolha de uma norma padrão determina a entronização da noção monoglóssica de língua, isto é, da determinação de uma variante standard em detrimento de quaisquer possibilidades de uso linguístico.
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