Letras coloniais na escola: análise de um material didático destinado a estudantes de nível médio

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DOI :

https://doi.org/10.21680/1983-2435.2024v9n2ID34474

Mots-clés :

Literatura colonial, Livro didático, Ensino Médio

Résumé

Considerando o livro didático (LD) como um dos principais instrumentos de ensino, a presente pesquisa busca verificar como são organizados os conteúdos referentes à chamada “literatura do período colonial”, no LD destinado aos alunos e professores, do 2º ano do Ensino Médio, da coleção Linguagem e Interação. Os pressupostos teóricos e metodológicos envolvem as letras coloniais e as etapas de leitura e a taxonomia de Bloom. O corpus de análise é composto por seis textos e suas atividades encontrados nas seções O início da literatura brasileira: literatura de informação e Barroco no Brasil: surge nosso primeiro grande poeta. Os procedimentos de análise envolveram: i) categorização dos textos e atividades, ii) análise do corpus a partir das etapas para o trabalho com a leitura com base em Cosson (2011) e iii) análise dos níveis de complexidade demandados pelas atividades à luz da Taxonomia de Bloom (1956), revisada por Krathwohl (2002). Os resultados evidenciaram que as atividades não contemplam as etapas de Pré-leitura e Pós-leitura, fundamentais para antecipar o contato do aluno com o texto a ser trabalhado assim como estabelecer relações entre o que foi trabalhado com a realidade em que os sujeitos estão inseridos. Além disso, as atividades dos textos das seções analisadas não propiciam a mobilização do nível avançado de complexidade, a partir dos processos de avaliar e criar, e, portanto, não são estabelecidos andaimes para a construção do conhecimento.

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Ana Paula Regner, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)

Doutoranda em Estudos Linguísticos e Cognição na Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) com bolsa PROSUC/CAPES. Mestra em Estudos Linguísticos pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e graduada em Letras Português e Literaturas da Língua Portuguesa pela UFSM. Desde 2018, é integrante do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Ensino de Linguagem (NEPELIN).

Guilherme Barbat Barros, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Licenciado em Letras - Português e Literaturas de Língua Portuguesa pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), instituição na qual desenvolve sua pesquisa de mestrado no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Letras, na área de concentração de Estudos Linguísticos. É professor do Ensino Médio e de cursos preparatórios para seleções públicas.

Lucas da Cunha Zamberlan , Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Doutor em Letras - Estudos Literários - e mestre pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Atualmente, é Professor Adjunto Nível 1 A do Departamento de Letras Vernáculas da UFSM; professor do curso de Letras (UFSM) em parceria com a Universidade Aberta do Brasil (UAB), na modalidade EaD e desenvolve pesquisas na área de Literatura Comparada, com enfoque na relação entre literatura e história e literatura, outras artes e mídias. Foi Professor Substituto do Departamento de Letras Vernáculas da UFSM por duas vezes (2016-2018 e 2021-2022); realizou Pós-Doutorado na linha de pesquisa Literatura, Comparatismo e Crítica Social do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFSM com bolsa PNPD/CAPES e foi Professor Voluntário na UFSM e na UERGS. Possui experiência docente em Teoria da Literatura, Literatura brasileira e portuguesa, Literaturas africanas de expressão portuguesa e Literatura infantil. Também participa como integrante dos Grupos de Pesquisa Intermídia Estudos sobre a Intermidialidade - UFMG, Literatura e História - UFSM e Estudos da narrativa (hiper)contemporânea, vinculados ao CNPq. Áreas de interesse: Literatura e História. Comparativismo. Intermidialidade. Literatura Modernista. Literatura Contemporânea.

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Publié-e

31-10-2024

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REGNER, A. P.; BARROS, G. B.; ZAMBERLAN , L. da C. Letras coloniais na escola: análise de um material didático destinado a estudantes de nível médio. Revue Odisseia, [S. l.], v. 9, n. 2, p. 75–90, 2024. DOI: 10.21680/1983-2435.2024v9n2ID34474. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/34474. Acesso em: 21 nov. 2024.

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