Do sagrado ao profano: uma leitura dos espaços de A volta ao lar, de Harold Pinter
DOI :
https://doi.org/10.21680/1983-2435.2025v10n1ID39026Mots-clés :
Espaço, Feminino, Sagrado e Profano, Teatro do Absurdo, TransgressãoRésumé
Este artigo consiste numa análise da peça A volta ao lar (1965), do dramaturgo inglês Harold Pinter. Nesse sentido, o trabalho tem como objetivo abordar questões referentes ao profano e ao sagrado a partir dos espaços expostos no drama, bem como apresentar possíveis características do Teatro do Absurdo na obra de Pinter, articulando diálogos diversos com outros elementos, tais como, a transgressão e a figura do feminino. O estudo é embasado nas contribuições teóricas de Bachelard (1998), Coutinho (2015), Cunha (2004), Eliade (2018), Enoque; Borges; Borges (2016), Esslin (2018), Marinho (2016), Mielietinski (1987), Nora (2012), Oliveira (2001) e Santos (2017). Para tanto, a pesquisa bibliográfica, de cunho qualitativo, constitui o percurso metodológico do artigo. Assim, o presente trabalho procura contribuir significativamente com os estudos críticos e literários, com ênfase à dramaturgia. Entre letras que transgridem, Harold Pinter desafia e supera padrões impostos.
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