ANÁLISE DE REDES SOCIAIS: A RECIPROCIDADE ENTRE USUÁRIOS E PROFISSIONAIS NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
DOI:
https://doi.org/10.21680/2446-7286.2018v4n1ID13626Palavras-chave:
Rede Social, Estratégia Saúde da Família, Atenção Primária à Saúde.Resumo
Introdução: Na sociologia, rede social é definida como um conjunto de participantes unidos por ideias em torno de valores e interesses compartilhados, que mantém relações de reciprocidade. Objetivo: Analisar as redes sociais locais em saúde a partir da interação entre usuários e profissionais de uma unidade da Estratégia Saúde da Família. Métodos: Estudo qualitativo exploratório com dados obtidos a partir de entrevistas individuais semiestruturadas e debates em grupos focais, estimulados pela Metodologia de Análise de Redes do Cotidiano (MARES), pertinente para abordar a complexidade das relações sociais e mapear os diferentes conteúdos expressos e as formas de mobilização coletiva. A análise desses dados foi realizada através da Técnica de Análise Temática de Conteúdo. Resultados: Foram interpretados à luz das Teorias da Dádiva e do Reconhecimento. Os sujeitos visualizaram: Rede Virtual; Rede de Atenção à Saúde; Redes de Usuários; Rede Pessoal; Conselho Comunitário; Escolas. As funções identificadas no mapeamento foram: companhia social; apoio emocional; guia cognitivo e conselheiro; regulação social; ajuda material de serviços; e acesso a novos contatos. Encontramos duas categorias, na percepção dos sujeitos, sobre a formação de redes sociais na saúde: Diálogo e Encontro. Conclusões: A formação de redes sociais ocorre a partir de interações cotidianas entre pessoas. A aposta no circuito da dádiva e do reconhecimento recíproco, durante o trânsito dos sujeitos pelas redes sociais do cotidiano pode ser capaz de tecer uma práxis transformadora, pela busca e alcance de confiança, respeito e estima, nos espaços de encontro.Downloads
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