ANÁLISE ESPACIAL DA MORTALIDADE EM CRIANÇAS MENORES DE CINCO ANOS NO BRASIL: INDICADORES SOCIAIS E ASSISTENCIAIS DE SAÚDE

Autores

  • Tainara Lorena dos Santos Ferreira Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Ana Luiza Santos Quirino Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Débora Câmara Rolim Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Lorena Brito do O Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Fábia Barbosa de Andrade Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.21680/2446-7286.2022v8n3ID26740

Resumo

Introdução: As taxas de mortalidade de crianças, em todo o mundo, configuram-se como indicadores da qualidade de vida e saúde em um país, visto que esse público possui vulnerabilidades e necessidades especiais, associadas às condições sociais e econômicas dispostas para a população. Diante disso, é de extrema importância a análise da mortalidade na infância, no Brasil e regiões. Objetivo: Avaliar a espacialização do coeficiente de mortalidade em crianças entre um e cinco anos no Brasil e seus indicadores sociais e assistenciais de saúde. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico, de tendência temporal e correlação espacial realizado no Brasil, com a população de crianças de 1 a 5 anos, sendo utilizadas informações do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM/DATASUS). Para a análise, foram usados os softwares Microsoft Excel e Statistical Package for the Social Sciences. O TerraView foi empregado para realização da distribuição da taxa de mortalidade e a dependência espacial foi medida pelo coeficiente de autocorrelação global de Moran. Resultados: A média do coeficiente de mortalidade na infância, de crianças entre um e menores de cinco anos, apresentou um perfil decrescente no período de 2008 a 2015. Em 2016, no entanto, foi observada uma elevação substancial dos óbitos em crianças na faixa etária estudada. A região Norte e Nordeste do Brasil apresentaram os maiores índices de mortalidade, enquanto que os estados do Sul e Sudeste apresentaram menos óbitos para crianças entre um e menores de cinco anos. Conclusões: Apesar da queda nas taxas de mortalidade na infância, ao longo dos anos, ainda há um longo caminho para percorrer em relação a diminuição dos casos, em especial na região Norte e Nordeste do Brasil. Apesar dos pactos criados pelo governo e da ampliação nos serviços de saúde, em específico da atenção básica, os números altos de óbitos, nesta faixa etária, podem ser relacionados com a diminuição da cobertura vacinação, assim como pelo alto número de fatores externos.

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Biografia do Autor

Tainara Lorena dos Santos Ferreira, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Enfermeira pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Mestre em Saúde Coletiva pelo Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva (PPGSCol) - UFRN.

Ana Luiza Santos Quirino, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Estudante de Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Débora Câmara Rolim, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Estudante de Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Lorena Brito do O, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Estudante de Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Fábia Barbosa de Andrade, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Professora do Departamento de Enfermagem e do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (PPGSCol/UFRN). Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde pela UFRN.

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Publicado

29-10-2022

Como Citar

DOS SANTOS FERREIRA, T. L. .; SANTOS QUIRINO, A. L.; CÂMARA ROLIM, D. .; BRITO DO O, L. .; BARBOSA DE ANDRADE, F. . ANÁLISE ESPACIAL DA MORTALIDADE EM CRIANÇAS MENORES DE CINCO ANOS NO BRASIL: INDICADORES SOCIAIS E ASSISTENCIAIS DE SAÚDE. Revista Ciência Plural, [S. l.], v. 8, n. 3, p. 1–13, 2022. DOI: 10.21680/2446-7286.2022v8n3ID26740. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/26740. Acesso em: 23 nov. 2024.