O REVERSO DA IMITAÇÃO A PARTIR DA EDUCAÇÃO DAS PAIXÕES

Autores

  • Diogenes G. M. Silva

Resumo

Este texto pretende discutir um fragmento do livro IV da obra: Emílio ou Da educaçáo; neste fragmento o ator aborda uma peculiaridade sobre o tema das paixões. Segundo a educaçáo que o autor propõe: 1 – o jovem – que é bem orientado – está seguro de si quanto à seduçáo das paixões que sáo compartilhadas socialmente; 2 – esta orientaçáo náo abre prerrogativas ao convívio social, mas sim, o ajuda a assumir a plena autenticidade dos seus pensamentos, sentimentos e ações, pois além de o jovem estar sob a tutela de seu esclarecimento, seus desejos sáo poucos. Neste ínterim, a maior ‘inconseqüência’ do uso das paixões é a reprovaçáo que um sujeito possui de outro, quando de fato este primeiro gostaria de “imitar” o outro. O que caracteriza entáo a boa orientaçáo? O fragmento reflete a demanda de um tempo preciso que se põe entre os instantes de uma educaçáo para autonomia, e que sáo decisivos na vida de um sujeito. Para melhor desenvolver esta abordagem, o texto propõe pensar como se apresenta o ponto sucinto desse tempo preciso. Após a exposiçáo dos problemas, tratar-se-á de mostrar porque apesar de náo ser possível abolir as paixões da vida de um indivíduo – pois para o genebrino, paixáo e razáo formam um elo que náo podem ser cindidos – elas, as paixões, devem ser providas de moderaçáo, ou seja, há de se cuidar do aluno para que suas paixões náo revolvam as armadilhas sociais da aparência, que sáo capazes de torná-lo um mero imitador dos outros.

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Publicado

03-08-2011

Como Citar

SILVA, D. G. M. O REVERSO DA IMITAÇÃO A PARTIR DA EDUCAÇÃO DAS PAIXÕES. Saberes: Revista interdisciplinar de Filosofia e Educação, [S. l.], 2011. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/1092. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

Fundamentos da Educação e Ensino