A não-obrigatoriedade do ensino de Filosofia e a ideologia neoliberal: notas acerca de um retrocesso político e educacional

Autores

  • Jéssica Ribeiro

DOI:

https://doi.org/10.21680/1984-3879.2018v18n2ID13544

Resumo

Este artigo visa discutir a medida tomada na Lei 13.415 de 2017 que retirou a obrigatoriedade da disciplina de Filosofia no ensino médio das escolas brasileiras. Parte-se do pressuposto que esta decisão não foi tomada de forma impensada, mas visando uma nova abordagem da educação e, consequentemente, da sociedade, tal qual ocorrido no período ditatorial no Brasil. Com o objetivo de obter uma classe trabalhadora especializada e sem formação intelectual e política, os cursos técnicos crescem enquanto os investimentos em educação pública de qualidade são esquecidos. Neste contexto, a Filosofia aparece como disciplina desnecessária e ferramenta perigosa, pois, ao permitir o pensamento autônomo, coloca em risco a manutenção de um governo baseado na alienação da população trabalhadora.

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Publicado

22-09-2018

Como Citar

RIBEIRO, J. A não-obrigatoriedade do ensino de Filosofia e a ideologia neoliberal: notas acerca de um retrocesso político e educacional. Saberes: Revista interdisciplinar de Filosofia e Educação, [S. l.], v. 18, n. 2, 2018. DOI: 10.21680/1984-3879.2018v18n2ID13544. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/13544. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Fundamentos da Educação e Ensino