ANALOGIA E EMPIRISMO NA FILOSOFIA MORAL DE HUME
Resumo
Sabemos que os princípios de associaçáo estabelecidos na filosofia de Hume constituem o principal fundamento de sua epistemologia. Náo obstante poderíamos dizer que no pensamento humeano os processos de associaçáo fazem parte de um claro principio analógico do pensamento, que nos faz inferir a partir de casos particulares tendermos a universalizá-los para todos aqueles que ainda náo observarmos. Parece a primeira vista que esta afirmaçáo carece de alguma fundamentaçáo já que Hume em nenhum momento de seu pensamento utiliza explicitamente o termo “analogia” como a concebe, por exemplo, Kant na Critica da Razáo Pura, como um claro princípio de associaçáo. Todavia os três processos de associaçáo, a saber, semelhança, contigüidade e causalidade, parecem ser mais bem explicadas tendo como fundamento a analogia ou probabilidade do que qualquer outro processo. Partindo deste princípio, o artigo tem como meta principal investigar em que medida a analogia mostra-se importante para os processos de associaçáo estabelecidos no pensamento e qual o papel do pensamento analógico na teoria do conhecimento de Hume.
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