A mulher negra viajante: experiências e estratégias de combate à sua (in)visibilidade no turismo
The black woman traveler: experiences and strategies to combat their (in)visibility in tourism
DOI:
https://doi.org/10.21680/2357-8211.2021v9n2ID23584Resumo
Este artigo tem como objetivo evidenciar a presença de mulheres negras viajantes no turismo como estratégia de combate ao racismo. Essa discussão é relevante no contexto da representatividade, pois questiona sobre a invisibilidade das mulheres viajantes e seu impacto no imaginário do que é ser turista e como esta categoria é vista socialmente, buscando desmistificar a imagem do turista branco como o único tipo de consumidor do turismo. Foi utilizada a metodologia de caráter qualitativo, descritivo e exploratório, pautada em pesquisa bibliográfica, documental e com levantamento de dados online, identificando os casos para análise por meio de redes sociais; sites oficiais de empresas de afroturismo e/ou turismo afrocentrado, assim como iniciativas voltadas para mulheres negras viajantes; e plataformas de turismo reconhecidas pelo trade turístico e turistas como referências para busca de serviços de hospitalidade. Por fim, a partir da discussão teórica e da reflexão sobre os casos observados, chegou-se à conclusão de que é necessário um turismo antirracista, que reconheça e valorize as pessoas negras, em especial as mulheres, por serem o grupo mais invisibilizado pelo racismo, destacando seu papel como gestoras da atividade turística, empreendedoras e também como turistas. E que isso seja um compromisso de todos os atores que compõem o trade turístico, em especial aqueles responsáveis pelo marketing e pelo planejamento da atividade, pautados em políticas públicas que promovam a igualdade, a inclusão e o respeito no turismo.
Palavras-chave: Mulher Negra. Viajante. Turismo. Invisibilidade.
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