FACES DE DIADORIM
O LIMIAR ENTRE O FEMININO E O MASCULINO
DOI:
https://doi.org/10.21680/2674-6131.2024v6n1ID36769Palavras-chave:
Feminino. Sertão. Diadorim. Gênero.Resumo
O sertão é um dos ambientes mais inóspitos do Brasil, quase que exclusivamente pela falta de água, provocando dificuldades em manter e/ou conservar a abundância e a diversidade de espécies de animais e de vegetais. Sendo assim, a sobrevivência nesse local se torna árdua. Socialmente é colocado que, para uma mulher, resistir nesse ambiente é mais difícil que para um homem, contudo Diadorim, personagem de Grande sertão: veredas, revela o contrário. Por mais que, por circunstâncias da vida social, teve de adotar o gênero masculino para entrar no cangaço, ela sobrevive muito bem, destacando-se entre os homens. Nessa perspectiva do sertão, mais especificamente na cultura dos jagunços, as mulheres parecem ser resumidas à reprodução e ao entretenimento, raramente sendo ouvidas em seus desejos e vontades. Contudo, a personagem Diadorim é respeitada por representar a figura masculina, pois é facultado ao homem o direito de ser mais que um corpo sexual e que se diverte. Assim, elege-se o romance Grande sertão: veredas, escrito por Guimarães Rosa, como base para analisar, sob o viés psicanalítico, os papéis de gênero feminino e os estereótipos envolvidos nesse tema, pois o que pode ou não um homem ou uma mulher fazer/realizar, existem para serem reavaliados.
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