A “ciência sem nome” de Aby Warburg ainda interessa à (re)escritura historiográfica da arte?
DOI:
https://doi.org/10.36025/arj.v9i1.29639Palavras-chave:
Imagem, Historiografia, Antropografia, AntropofagiaResumo
O presente artigo aborda a recente difusão da “ciência sem nome” de Aby Warburg, particularmente no contexto latino-americano. Para tanto, faz-se uma revisão da tardia tradução do pensamento warburguiano (principalmente em línguas neolatinas) na segunda metade do século XX, fenômeno este que foi agudizado nas primeiras duas décadas do século XXI, encontrando ecos notórios em autores contemporâneos como Belting, Agamben e Didi-Huberman. De permeio, discute-se algumas das causas da longa invisibilidade do pensamento de Warburg para, enfim, delinear possíveis respostas para a seguinte questão: tal pensamento ainda interessa à intensa (re)escritura historiográfica da arte ora acontecendo no contexto acadêmico brasileiro?
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