Undergound Connections on the Snake and Nymph Between Aby Warburg and Carolee Schneemann
DOI:
https://doi.org/10.36025/arj.v9i1.29686Keywords:
Representation, Mimesis, Mounting, Photography, Historiography of Art, Theory of ArtAbstract
This article returns to concepts coined by Aby Warburg, to explore their heuristic potency in the Historiography of Contemporary Art, through problematizing the expansion of Carolee Schneemann’s pictorial gesture in inaugural performances of the 1960s. The beginnings of Schneemann’s work –based on own theoretical precepts (and on a tacit Warburgian methodology)– revealed performances as a montage of heterogeneous times. The nymph emerged in this sense as a theoretical and representational object, placed between propitiatory mimetic powers and the classical concept of mimesis. To this end, ideas on Warburg’s legacy proposed by Hubert Damisch and Georges Didi-Huberman are discussed. Such a dialogue allows us to enrich the understanding of temporal and visual regimes, by opening problems that emerge from the epistemic displacements fostered by the works of Warburg and Schneemann: among these, the paper focuses on the underground connections on theories, ideas, and practices between both authors, due to the problematic status (both poetical and theoretical) of photography.
Downloads
References
AGAMBEN, Giorgio. Aby Warburg e la scienza senza nome (1975). Rivista Aut Aut, Milão, n.199-200, p. 51-66, (jan.-abr. 1984) reed. 1998. Disponível em: http://autaut.ilsaggiatore.com/2011/01/199-200-1984/. Acesso em: 25 fev. 2018.
ANDRADE, Marco P. Acconci, Oppenheim, Schneemann e Barney: uma introdução aos tratados experimentais do corpo. Anais do XXXVI Colóquio do Comitê Brasileiro de História da Arte, 2017, v. 1, p. 686-695. Disponível em: http://www.cbha.art.br/coloquios/2016/anais/pdfs/4_Marco%20Andrade.pdf. Acesso em: 02/08/2018.
BATAILLE, Georges. Manet (1955). Œuvres complètes. v. 9, Paris: Gallimard, 1979, p. 103-167.
BINSWANGER, Ludwig. La guarigione infinita: Istoria clinica di Aby Warburg. Tradução de Chantal Marazia e Davide Stimilli. Vincenza: Neri Pozza, 2005.
BREITWIESER, Sabine (org.). Carolee Schneemann: Kinetic Painting. Catálogo. Munich: Prestel; Salzbourg: Museum der Moderne Salzburg, 2015.
BURCKHARDT, Jacob. A cultura do Renascimento na Itália. Brasília: Editora UnB, 1991.
CAMPOS, Daniela Q. Ninfa: a imagem da vida em movimento. Concinnitas, a. 19, n. 34, p. 55-80, dez. 2018. Disponível em https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/concinnitas/article/viewFile/39886/27951. Acesso em: 29 jan. 2019.
DAMISCH, Hubert. Le Jugement de Pâris: Iconologie analytique I. Paris: Flammarion, 1992.
DERRIDA, Jacques. Gramatologia. São Paulo: Perspectiva, 2004.
DESPOIX, Philippe. Conférence-projection et performance orale: Warburg et le mythe de Kreuzlingen. Intermédialités: Histoire et théorie des arts, des lettres et des techniques, n. 24-25, não paginado, out. 2014-primav. 2015. Disponível em: https://www.erudit.org/en/journals/im/2014-n24-25-im02279/1034167ar/. Acesso em: 10 set. 2018.
DEZEUZE, Anna. Meat Joy: All good clean fun asks. Art Monthly, n. 257, não paginado, jun. 2002. Disponível em: https://www.artmonthly.co.uk/magazine/site/article/meat-joy-by-anna-dezeuze-2002. Acesso em: 15 set. 2018.
DIDI-HUBERMAN, Georges. Atlas ou le gai savoir inquiet. Paris: Minuit, 2011.
DIDI-HUBERMAN, Georges. Devant les temps: l’histoire de l’art et anachronisme des images. Paris: Minuit, 2000.
DIDI-HUBERMAN, Georges. L´Image Survivante: Histoire de l´art et temps des fantômes selon Aby Warburg. Paris: Minuit, 2002b.
DIDI-HUBERMAN, Georges. Ninfa moderna: Essai sur le drapé tombé. Paris: Flammarion, 2002a.
DIDI-HUBERMAN, Georges. Prefácio. MICHAUD, P.-A. Aby Warburg e a imagem em movimento. Rio de Janeiro. Contraponto, 2013, p. 17-28.
FORSTER, Kurt. Aby Warburg: His Study of Ritual and Art on Two Continents”. October, n. 77, p. 5-14, 1996
FRANCASTEL, Pierre. Pintura e Sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 1990.
FREUD, Sigmund. A interpretação dos sonhos. Rio de Janeiro: Imago, 2001.
FREUD, Sigmund. O mal-estar na civilização. Rio de Janeiro: Imago, 1997.
GENETTE, Gérard. Palimpsestes. Paris: Seuil, 1982.
GINZSBURG, Carlo. De A. Warburg a E. H. Gombrich: Notas sobre um problema de método. Mitos emblemas sinais. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 41-93.
GOMBRICH, Ernst H. Aby Warburg: An intelectual biography. Londres: Warburg Institute, 1970.
GOMBRICH, Ernst H. Reflexões sobre a “revolução grega”. Arte e ilusão. São Paulo: Martins Fontes, 1995, p. 123-155.
GREENBERG, Clement. Vers un Laocoon plus neuf. Appareil, n. 17, p. 1-13, 2016. Disponível em: http://journals.openedition.org/appareil/2288. Acesso em: 9 dez. 2018
KLEIN, Yves. Extrato de 27 de novembro de 1960. Le journal d'un seul jour, 1960. Disponível em: //www.yvesklein.com/fr/oeuvres/serie/1/anthropometries/?of=5. Acesso em: 15 jul. 2019.
KRAUSS, Rosalind. A escultura no campo ampliado. Revista Gávea, Rio de Janeiro: PUC-RJ, n. 1, 1984, p. 87-93.
LÉVY-BRUHL, Lucien. A mentalidade primitiva. São Paulo: Paulus: 2008
LYOTARD, Jean-François. Discurso, Figura. Barcelona: Gustavo Gil, 1979.
MICHAUD, Philippe-Alain. Aby Warburg e a imagem em movimento. Rio de Janeiro. Contraponto, 2013.
MORGAN, Robert C. Carolee Schneemann: The Politics of Eroticism. bArt Journal, v.56, n.4, Performance Art, p. 97-100, inv. 1997. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/777735?newaccount=true&read-now=1&seq=1#page_scan_tab_contents. Acesso: 29/04/2018.
O’DELL, Kathy. Fluxus Feminus. TDR, Cambridge, Massachusetss, Vol. 41, n. 1, 1997 43–60, Spring 1997. https://www.jstor.org/stable/1146571?read-now=1&seq=1#page_scan_tab_contents
PALUMBO-MOSCA, Elena. Témoignage d'Elena Palumbo-Mosca. Disponível em: http://www.yvesklein.com/fr/articles/view/8/temoignage-d-elena-palumbo-mosca/. Acesso: 27/09/2019.
PANOFSKY, Erwin. A perspectiva como forma simbólica. Lisboa: Edições 70, 1993.
PLÍNIO, O VELHO. História Natural (Livro 35). LICHTENSTEIN, J. (org.). A pintura: textos essenciais. São Paulo: Editora 34, Vol. 1, 2004, p. 73-86.
RECHT, Roland. A escritura da história da arte diante dos modernos. HUCHET, Stéphane. Fragmentos de uma Teoria da Arte. São Paulo, EDUSP, 2012, p. 33-60.
REILLY, Maura. Carolee Schneemann: “Em que se transformou a pintura?”. Performatus, Ano 4, n.16, jul. 2016, p. 1-10. Disponível em: https://performatus.net/traducoes/carolee-schneemann-pintura/. Acesso em: 25 fev. 2018.
SAXL, Fritz. La visita di Warburg nel Nuovo Messico (1957). Rivista Aut Aut, Milão, n.199-200, p. 10-16, (jan.-abr. 1984) reed. 1998. Disponível em: http://autaut.ilsaggiatore.com/2011/01/199-200-1984/. Acesso em: 25 fev. 2018.
SCHNEEMANN, Carolee, The Obscene Body/Politic. Art Journal, v. 50, n. 4, p. 28-35, inv. 1991. Disponível em: https://eportfolios.macaulay.cuny.edu/gillespie17/files/2017/10/Schneeman.pdf. Acesso em: 20 fev. 2018.
SCHNEEMANN, Carolee. Imaging Her Erotics: Essays, Interviews, Projetcs. Massachusetts: MIT Press, 2003.
SCHNEEMANN, Carolee. More Than Meat Joy: Performance Works and Selected Writings. New York: Documentext, 1997.
SCHNEIDER, Rebecca. The Explicit Body In Performance. New York: Routledge, 2002.
STEINBERG, Leo. Outros Critérios. São Paulo: Cosac Naify, 2008.
SZALAY, Jessie. Garter Snake Facts. Live Science, 11/12/2014. Disponível em: https://www.livescience.com/44072-garter-snake.html. Acesso em: 04 mar. 2019.
WARBURG, Aby Memórias de Viagem à região dos índios pueblos na América do Norte. Histórias de fantasmas para gente grande - Aby Warburg. São Paulo: Companhia das Letras, 2015b, p. 255-287.
WARBURG, Aby O Déjeuner sur l’Herbe de Manet. Histórias de fantasmas para gente grande - Aby Warburg. São Paulo: Companhia das Letras, 2015c, p. 349-362.
WARBURG, Aby. A arte italiana e a astrologia internacional no Palazzo Schifanoia, em Ferrara (1912). A renovação da Antiguidade pagã. Rio de Janeiro: Contraponto, 2013c, p. 453-513.
WARBURG, Aby. Ghiberti e o Laocoonte de Lessing (1889). Aby Warburg. A Presença do Antigo: Escritos inéditos. V. 1. Tradução: Cássio Fernandes. Campinas: Unicamp, 2018, p. 53-64.
WARBURG, Aby. Imagens da região dos índios pueblos na América do Norte. Histórias de fantasmas ara gente grande - Aby Warburg. São Paulo: Companhia das Letras, 2015a, p. 199-253.
WARBURG, Aby. Mnemosyne. Revista Arte & Ensaios, Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais, EBA/UFRJ, Rio de Janeiro, ano XVII, n. 19, p. 131-141, 2009. p. 125-131, 2009. Disponível em: https://www.ppgav.eba.ufrj.br/wp-content/uploads/2012/01/ae22_dossie_Cezar-Bartholomeu_Aby-Warburg_Giorgio-Agamben1.pdf. Acesso em: 03 jul. 2013.
WARBURG, Aby. Ninfa fiorentina. Fragmento de um projeto sobre Ninfas. Manuscrito Warburg Institut. Arquivo III.55.2 de A. Warburg a Andre Jolles. Disponível em: http://www.proymago.pt/Warburg-Txt-3. Acesso em: 15/01/2018.
WARBURG, Aby. O Nascimento de Vênus e A Primavera de Sandro Botticelli (1893). A renovação da Antiguidade pagã: contribuições científico-culturais para a história do Renascimento europeu. Rio de Janeiro: Contraponto, 2013a, p. 3-87.
WARBURG, Aby. Os figurinos teatrais para os entreatos de 1589 (1895). A renovação da Antiguidade pagã. Rio de Janeiro: Contraponto, 2013b, p. 339-425.
WEDEKIN, Luana M. No caminhar da ninfa: processos de potencialização e domesticação da imagem em Warburg e Panofsky. Anais do 27o Encontro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas [2018]. São Paulo: ANPAP, 2019, p. 1929-1946. Disponível em: http://anpap.org.br/anais/2018/content/PDF/27encontro______WEDEKIN_Luana_Maribele.pdf. Acesso em: 27 out. 2019.
WEIGEL, Sigrid. Le Rituel du Serpent d’Aby Warburg: Correspondances entre la lecture de textes culturels et de textes écrits. Trivium, n. 10, p. , 2012. Disponível em: http://journals.openedition.org/trivium/4125. Acesso: 9 dez. 2014.
WIND, Edgar. On a recent biography of Warburg. Eloquence of symbols, 1992, p. 161-173.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Vera Pugliese (Autor)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
This work is licensed under a Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International (CC BY-NC-SA 4.0) License.
Authors retain copyright, while licensing their work under a Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International (CC BY-NC-SA 4.0) License.